tag:blogger.com,1999:blog-59151068499784306482024-02-19T11:55:39.879-03:00Periphery Theological and thoughtsO movimento de reflexão teológica que parte da base para o centro, provoca suspeitas, perplexidades em muitas pessoas, por impor novos caminhos metodológicos e paradigmáticos, e colocar a práxis teológica em confronto com a realidade atual na qual o pobre é chamado a dar testemunho de sua fé.Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-33452604099040393462022-10-04T11:40:00.000-03:002022-10-04T11:40:01.796-03:00Francisco irmão dos pobres<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/HDlgsOHYmTc" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-46445715436489998972022-10-02T23:34:00.002-03:002022-10-02T23:36:08.656-03:00Estou de volta<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/1_twvRHdkYo" width="480"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-8553721196635018392022-08-16T21:47:00.001-03:002022-08-16T21:47:41.404-03:00Kyrie eleison<iframe style="background-image:url(https://i.ytimg.com/vi/LBOhEUXXDhk/hqdefault.jpg)" width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/LBOhEUXXDhk" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-83055778139794139742022-06-19T19:48:00.000-03:002022-06-19T19:48:03.983-03:00Eu sou o pão da vida.<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/5bO9qWFZG0A" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-3342627955494151762022-06-05T18:04:00.001-03:002022-06-05T18:04:44.331-03:00Envoie ton Esprit Seigneur et tu renouvelles la face de la terre.<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/9Zp8lismudk" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-92160870102065576332022-05-29T11:40:00.001-03:002022-05-29T11:40:26.068-03:00Essa coroa é de glória.<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/lRztdMpvAgg" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-79063540407770656892022-05-22T12:11:00.000-03:002022-05-22T12:11:02.952-03:00Pe. Reginaldo Veloso partiu para a casa do Pai.<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/l2XfZ1FgUs4" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-7260993894861919932022-05-15T00:17:00.001-03:002022-05-15T00:17:39.102-03:00Recebe esta flor Mãe<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/zXFXC6vv-9k" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-31426801699837378552022-05-01T09:33:00.001-03:002022-05-01T09:33:25.528-03:00Mary Mother of working women and men. Maria Mãe das mulheres e homens trabalhadores.<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/cFngU2KHSW8" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-69299148217269727872022-04-24T16:38:00.000-03:002022-04-24T16:38:00.717-03:00Beati coloro che ascoltano il silenzio di Dio. Blessed are those who lis...<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/mWyWPP6YBuI" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-23784736808364539102022-04-02T10:24:00.001-03:002022-04-02T10:24:35.219-03:00Milost. Piedade de nós, Senhor.<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/vIfmxS7ec60" frameborder="0"></iframe>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-16787996934959953672021-12-18T16:16:00.004-03:002021-12-18T16:16:57.896-03:00<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEja4aIgUTP3FV7wxtFEbWXmuUbhe0WsqOOZ6hpST2H23E7irY4SBkyx_9PrJBdYZqNG9fpSq7Zpg2_RXmgzVIAfnB2MVjBVov1-U-i1ncP0LK-XeOedm37reoDLrD6ToLBHa-fk5BKQ11quuwMY1NeBCweTZm6GWI-vReWg5xQbQH0Rc4CVdF7EA56lmw=s4000" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3000" data-original-width="4000" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEja4aIgUTP3FV7wxtFEbWXmuUbhe0WsqOOZ6hpST2H23E7irY4SBkyx_9PrJBdYZqNG9fpSq7Zpg2_RXmgzVIAfnB2MVjBVov1-U-i1ncP0LK-XeOedm37reoDLrD6ToLBHa-fk5BKQ11quuwMY1NeBCweTZm6GWI-vReWg5xQbQH0Rc4CVdF7EA56lmw=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">ADVENTO: PREPARAI OS CAMIHS DO SENHOR</span></b></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Vivemos um tempo de recusa intencional em compreender e aceitar a dor e sofrimento como parte integrante da grande odisseia que é a existência humana. Nossos olhos fitam com satisfação objetos, seres que nos transmitem a falsa ideia de que somos eternos, imutáveis. Muitos estão convencidos de que o ser humano através da ciência tudo pode, tudo transforma e mantém. Porém, o processo dialético da nossa percepção da realidade que nos cerca e que está dentro de nós é muito limitado, insuficiente para nos fazer captar a essência de tudo que existe. Casas novas em vestes de casas velhas. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O caminho que avança é o resultado do caminho que trilhamos e que vai ficando para traz. O tempo do advento é uma proposta espiritual para a nossa missão de seguidores de Jesus Cristo para aprofundamos a verdade revelada em Jesus de quem somos, de onde viemos e para onde vamos.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Advento não é tempo de espera acomodada, da festa do natal consumista e secularizado. Advento é tempo de compromisso em vivemos com maior intensidade o testemunho cristão da justiça e da paz, do amor e do perdão, do perdão e da fraternidade, da dignidade humana e da comunhão. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Advento é tempo de acolhimento entre Jesus que nos encontra e nós que o acolhemos e o reconhecemos como nosso irmão e único salvador.</span></p>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-22300303490701381622020-08-06T17:33:00.001-03:002020-08-06T17:33:59.036-03:00<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO: O PROFESSOR E A EDUCAÇÃO<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgicOqbGuSO1vO0kdQuqOCUYS1QfaTAlqL595G75507XuSxxnLK6uekxHS8kwkxhNRDlZzYPMFz4DAQpBo2cZ5WSO7TaaWPNBHJGjobEOUiKwT2QlcBAVBUhb7d6V3x0JPTQjOG0WgpAhgX/s1656/encontro+002.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1242" data-original-width="1656" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgicOqbGuSO1vO0kdQuqOCUYS1QfaTAlqL595G75507XuSxxnLK6uekxHS8kwkxhNRDlZzYPMFz4DAQpBo2cZ5WSO7TaaWPNBHJGjobEOUiKwT2QlcBAVBUhb7d6V3x0JPTQjOG0WgpAhgX/s640/encontro+002.jpg" width="640" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
falamos de profissionais da educação nos referimos a um grupo de pessoas que
por profissão escolheram trabalhar no processo de educação do ser humano. Entre
estes profissionais queremos destacar a figura do professor que podem está
atuando nos espaços formais e informais de educação: nas escolas, nas
associações, grupos de rua, e em tantas outras atividades educativas como
voluntário.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ser
professor é uma vocação especifica em que a pessoa se identifica com a tarefa
de efetivar o processo de ensino-aprendizagem com um determinado grupo de
pessoas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
professor não é um mágico que tem fórmulas prontas para solucionar todos os
problemas educacionais. Por isso, o próprio professor está num processo contínuo
de reeducação, de reformulação de suas teorias e prática pedagógica para poder
contribuir na gestão de uma sociedade mais justa, mais humana, participando
diretamente na formação humana do cidadão neste contexto histórico de
transformações profundas e rápidas que estamos vivenciando. Portanto, todo
professor é um educador. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
postura ideológica do professor reflete na sua prática pedagógica. Qual modelo
de sociedade defende, que visão crítica da realidade possui, qual seu compromisso
com as mudanças sociais, quais instrumentos didático-pedagógicos utiliza, que
pauta de reivindicações defende, como prepara seus alunos para enfrentar os
desafios da vida, quais o compromisso assume com a educação? São questões
essenciais que estimula o professor a fazer da sua profissão, o seu modo de
viver e dar significado a cada ato seu dentro do espaço educativo em que
trabalha. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nelson
Mandela disse que “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para
mudar o mundo”. Não concordo que seja uma arma, mas a educação é a consciência
mais crítica da realidade que você pode usar para mudar o mundo. A educação
será sempre um ato de libertação, de construção comunitária do saber e do ser.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: #050505; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Educar é uma arte que se faz com amor e doação.
Que todos os profissionais da educação de nosso país possam ser valorizados na
sua tarefa de educar o cidadão brasileiro. Educar para transformar.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></p><br />Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-322719443111166262020-07-28T11:49:00.001-03:002020-07-28T11:49:44.991-03:00<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLbqbVnlOZctO9dlsQpUjJt2BEQ6iePVhHnO34hOW9QZFhzhaqji2NSkk1b9_hRrRK5eRENQaW5XQS8hJQcMMfRXhg7hEIQ7ObucfukkJzHmxG9I55x30uNzT1aJz_U6VUM__xyE0u7oy_/s1024/DSC06336.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLbqbVnlOZctO9dlsQpUjJt2BEQ6iePVhHnO34hOW9QZFhzhaqji2NSkk1b9_hRrRK5eRENQaW5XQS8hJQcMMfRXhg7hEIQ7ObucfukkJzHmxG9I55x30uNzT1aJz_U6VUM__xyE0u7oy_/s320/DSC06336.JPG" width="320" /></a></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;"><br /></span></b><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span lang="IT">CONNAÎTRE LA RÉALITÉ
ACTUELLE: UNE APPROCHE PHILOSOPHIQUE EN TEMPS D'INCERTITUDE</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;"><o:p> Tradução: Mireille (</o:p></span><span style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 14px; text-align: left;">Aix-en-Provence / França)</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">PROF. LUÍS COSTA: Bonne nuit à
tous ceux qui participent à ce live. <br />
C'est avec une grande joie que nous nous rencontrons dans ce bref dialogue
philosophique, qui se veut un moment de réflexion, d'entraide, face à la
situation unique que nous vivons.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Le savoir et la faculté /
université fournissent un service à la société, non seulement en plaçant un
diplôme dans la main d'un étudiant diplômé, mais en formant un citoyen conscient
et participatif, quelqu'un qui ajoutera à la société dans ses changements vers
une meilleure situation de vie pour nous tous.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nous remercions le Professeur
Karla, coordinateur du cours de pédagogie à la Faculté de Vale do Itapecuru,
qui a motivé et organisé cette réunion. Nous espérons que notre réflexion
pourra contribuer au sein de ce thème à une prise de conscience de l'importance
de ce que nous devons faire et l’importance d’acquérir de plus en plus de
connaissances pour approfondir notre vision du monde, de la société, de l'être
humain. Dans ce contexte, la philosophie joue un rôle très important dans le
développement de ce processus.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Le thème proposé « CONNAÎTRE LA
RÉALITÉ ACTUELLE : UNE APPROCHE PHILOSOPHIQUE EN TEMPS D'INCERTITUDE ». <span lang="IT">Il y a des gens qui disent : « Je n'allume
même pas la télévision quand il s'agit de nouvelles. Il y a tellement de sang,
tellement de mort ! » Mais quelle est la réalité dans laquelle nous vivons?
C'est une réalité très interrogatrice, pleine d'incertitudes. </span>C'est un
scénario essentiellement bâti d'incertitudes.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Si nous remontons il y a quelques décennies, je pense que la plupart d'entre
nous, participants ici, ne sommes pas encore nés, avant la Seconde Guerre
mondiale, nous avons trouvé une société calme dans la plupart des pays
européens. Les gens pouvaient se promener, circuler dans les magasins, voyager,
rendre visite à des amis, et soudain, il y a un changement qui bouleverse la
vie de tout le monde, posant des incertitudes non seulement sur la possibilité
de continuer à adopter ces comportements habituels, mais ouvre également de
nouvelles questions contradictoires:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>par
exemple, puis je avoir la liberté de quitter la maison ou non; puis je<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pratiquer ma religion; est-il<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>encore temps d'échapper à l'attaque
militaire; comment vivre isolé de tout le monde?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Le 6 août 1945, la première bombe
atomique est larguée sur la ville japonaise d'Hiroshima et extermine des
milliers d'êtres humains sans défense en quelques secondes. Quand un missile
détruisit des villes, des maisons, des bars, des magasins, quelques survivants
erraient parmi tous ces débris, se demandant: mon Dieu, que deviendra
l'humanité? Où est-ce que je vais? Quelle était la garantie qu'à partir de ce
moment, les êtres humains ne seraient pas éteints de la surface de la terre?
C'était une situation existentielle très complexe, avec beaucoup d'incertitude.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Aujourd'hui, nous n'avons pas de bombe
atomique larguée dans nos villes, mais nous avons un « virus atomique »
qui a anéanti des milliers de personnes
dans le monde. Beaucoup de gens que nous connaissions, de notre vie de famille,
ont été emmenés, enterrés dans une fosse commune et pour eux il n'était peut-être
pas encore temps de partir pour l'éternité. Et face à cette réalité, nous nous demandons:
quelle certitude puis-je avoir ? <span lang="IT">Seule
l'incertitude semble être la seule réponse possible et rationnelle. </span>Dans
ce monde où il semble que le mal l'emporte sur tout, quel sentiment avez-vous
de continuer à exister? <span lang="IT">Ne serait-il
pas préférable que le virus nous «attrape» tous et mette fin à cette tragédie?
Il y a des gens qui pensent cela. Comment puis-je vivre dans une société qui a
institutionnalisé la violence, la cupidité, la corruption, l'insécurité
économique?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Beaucoup pensent que cette situation est
normale. Elle n'a plus d'impact sur la mort d'un être humain. On réagit avec
apathie comme si c'était "normal". </span><span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;">J'ai entendu «ils ont tué telle ou telle personne»
n'ajoute rien à leur quotidien et cela est devenu une chose banale et non
pertinente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Nous voyons l’impact de
ces incertitudes sur nos propres familles. Récemment, en regardant une émission
télévisée, une jeune femme qui a fait une déclaration s'est demandée: «Comment
vais-je vivre maintenant après avoir perdu ma mère, mon frère et mon grand-père
au cours de la même semaine? </span>Que reste-t-il de ma vie? "Hier (2
juin), nous avons eu 6 millions de cas confirmés de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>corona virus et plus de 376 000 décès. Des
gens qui étaient censés être vivants mais qui sont morts. Cette constatation
génère dans le cas de notre cher Brésil une incertitude, le président Bolsonaro
a mis son veto au transfert aux États et aux municipalités de 8 milliards et
600 millions de réais pour aider la population à surmonter et à vivre pendant
la pandémie.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Et nous nous demandons dans ce
scénario d'incertitude:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>qui la crise
économique à venir affecte-t-elle directement? Les couches les plus riches de
la société ou la majorité de la société, qui en sont les pauvres? Dois-je
manger, comment me vêtir?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nous avons vu ces derniers jours
un autre scénario qui remet en question notre connaissance de la réalité que
sont les manifestations contre le racisme dans différentes parties du monde. Alors
que nous pensions qu'au 21e siècle, la plupart des sociétés avaient déjà
surmonté la discrimination, les préjugés raciaux contre les Noirs, les
comportements d'intolérance, ceux-ci réapparaissent en temps opportun.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">La crise politique que nous
traversons causée par la mauvaise gestion actuelle de Jair Bolsonaro génère un
climat d'incertitude et de peurs: aurons-nous une guerre civile au Brésil? Aurai-je
besoin de manier une arme pour me défendre? La police entrera-t-elle chez moi? </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US">Allons-nous être violés dans la rue? </span>Et au milieu de
tant d'incertitudes, il y a des gens qui pensent vivre sur une autre planète.
Je vais vivre sur Mars. Mais la science nous dit que peu importe ce que nous
souhaitons, pour l'instant ce n'est pas possible, notre planète est la Terre,
notre mère est ici sous nos pieds, la Terre.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Et la réalité que nous vivons avec ces
incertitudes, ces contradictions, n'est pas une réalité qui n'est que chez moi.
La réalité dépasse nos yeux, ce que nous entendons, et il y a plus. La réalité
n'est pas seulement ce que je vois, ce que j'entends, ce dont je parle à mes collègues
et amis. La réalité est bien plus. Cela va bien au-delà des yeux, de la
perception des sens. Et en cette période où nous vivons la réalité, bien
qu'elle soit directement impliquée, elle peut être voilée, il se peut qu'elle
soit cachée, masquée, et c'est pourquoi l'espace philosophique s'ouvre. La
philosophie est la science qui nous aide à percevoir la réalité non seulement
avec les yeux, avec les sentiments, mais avec l'intellect, avec la raison, le
discours philosophique, la recherche philosophique, le dialogue, la réflexion. La
réflexion philosophique est l'un des moyens pour les êtres humains de connaître
la réalité où ils vivent.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">La réalité a plusieurs dimensions.
Des dimensions qui nous font parfois peur, nous dérangent, car elles ont des
contradictions, des dénégations en soi. Par exemple, vous qui étudiez et avez
un projet de vie, construisez une structure entière et soudain, quelque chose
se produit qui annule tout, comme un accident. Vous êtes immobilisé, et tous vos
rêves, tous les projets sont annulés. Nous pouvons voir que ces contradictions
sont dans l'essence de l'être humain. Vous voyez le bien d'un côté et le mal de
l'autre. Et nous nous demandons : pourquoi n'y a-t-il pas seulement du bien et
faut-il aussi du mal? Pourquoi y a-t-il du bien et nécessairement du mal?
Pourquoi n'y a-t-il pas seulement la vie et nous pouvons vivre la mort tragique?
Être et néant? Amour et la haine? <span lang="EN-US">Conscience et aliénation? Ces contrastes sont inhérents à l'existence
humaine. Personne ne peut s'échapper. Personne ne peut manquer de faire face à
des problèmes et fuir la réalité à laquelle on ne peut pas échapper. C’est vous
qui conjecturez dans votre esprit une
possible «évasion», une déconnexion possible des problèmes existentiels, de la
réalité elle-même. Mais s'il est tragique et conflictuel que nous soyons dans
la réalité, nous nous y déplaçons et nous y sommes (nous existons).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span>L'effort que nous faisons pour
apprendre à connaître la réalité est un effort que les êtres humains font
depuis qu'ils commencent à se percevoir (penser) comme existant sur la planète
Terre.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De retour dans la Grèce antique, vers le 9ème siècle avant JC, lorsque les
premiers philosophes sont apparus, ils ont commencé à remettre en question
l'existence du cosmos en utilisant leur propre capacité de rationalisation
comme outil de recherche. Les gens commencent à se demander: cet objet sous mes
yeux est-il réel? Ou est-ce quelque chose que j'ai créé avec mon imagination?
Je dis à quelqu'un que je l'aime et elle dit qu'elle me déteste. Qu'est-ce que
l'amour ? Qu'est-ce que la vie? Par la réflexion, ils se sont éloignés de ces
explications simples et mythiques. Le mythe a offert une réponse immédiate et
concluante, ne laissant aucune place à tout type de questionnement sur son
authenticité ou sa véracité.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Même après plus de 2 000 ans de
réflexion philosophique sur la réalité, nous constatons qu'aujourd'hui encore
de nombreuses personnes créent et se contentent de nouvelles réponses
mythologiques pour expliquer le problème de l'existence humaine. Quelqu'un
demande: Pourquoi êtes-vous au chômage? La réponse est immédiate: c'est parce
que je n'ai pas pu étudier. J'ai dû travailler dès mon plus jeune âge comme un
détenu! C'est une réponse mythologique. <span lang="IT">Vous êtes au chômage car il existe un système (capitalisme) qui vous
marginalise, qui rend votre professionnalisation impossible, qui n'offre pas
une école de qualité pour la classe sociale économiquement moins favorisée,
vous enlève la possibilité d'avoir la dignité humaine, et ne permet pas votre
ascension sociale. Cependant, dans les paramètres de vos connaissances
mythologiques, tout est justifié dans la réponse: si vous aviez une grande
opportunité dans la vie, tout serait différent. L'étoile n'a pas encore brillé
dans le ciel, mais qui sait si un jour elle ne brillera pas?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US">Pour le philosophe, ces explications simplistes
ne disent rien. Ils nous trompent. Ils asservissent l'esprit. </span>Entrave la
capacité de connaître la réalité. Nous devons commencer à enquêter. La
recherche des premiers philosophes grecs était orientée vers la nature. Et ils
ont commencé à comprendre que l'être humain ne peut savoir que lorsqu'il prend
ses distances. Et cherchez "l'autre".</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Selon Socrate, le désir de
connaître quelque chose de notre réalité passe nécessairement par la médiation
de la recherche d'une compréhension de soi (processus introspectif). Je dois
essayer de comprendre que c'est moi. Cette connaissance de soi est une tâche
humaine compliquée, exigeante et inévitable. Par conséquent, selon la
perspective de Socrate, il n'y a pas d'autre moyen de connaître la réalité qui
part de l'intérieur de chacun de nous. <span lang="EN-US">Chaque être humain construit ses relations avec les objets, avec les
personnes avec lesquelles il vit. Vous êtes le bâtisseur - l'agent fondateur -
et le gestionnaire de toutes les relations avec la réalité. </span>Par
conséquent, il n'y a pas de réalité uniquement en moi. La réalité est une
construction par rapport aux autres, essentiellement parce que nous sommes des
êtres sociaux «homo est animal sociale». Du fait de notre expérience, chacun de
nous devient un agent du réel.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p><b style="text-align: left;">SAVOIR POUR EXISTER</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Notre premier acte de
connaissance est de réaliser que nous avons une mère. Dans le ventre de la
mère, c'est le lieu où se déroule notre premier acte de connaissance: nous
sommes générés et dépendons de quelqu'un. <span lang="IT">Nous sommes un être social. Socrate, a affirmé qu'il était nécessaire que
la personne ait une connaissance de la réalité pour dialoguer. </span>Vous ne
pouvez pas rester à la maison, avec de merveilleuses idées pour transformer le
monde, votre famille. Isolé dans votre monde, il n'est pas possible de changer
quoi que ce soit. Par conséquent, pour construire le concept de réalité, il est
nécessaire que vous parliez à d'autres personnes, que le dialogue expose vos
convictions et vos doutes, que vous vous posiez des questions, admettiez
humblement que vous pouvez aussi faire des erreurs dans l'acte de savoir. En
outre, il est également nécessaire que vous ayez la possibilité d'ajouter les
expériences des autres dans votre expérience personnelle.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">La connaissance de cette
dynamique dialectique devient inévitablement un processus de construction
communautaire. Plus vous dialoguez, plus vous vous confrontez à la connaissance
de l'autre, plus votre vision de la réalité est grande (largeur cosmologique du
réel). Socrate a dit que nous devons remettre en question nos «vérités» car
aucune vérité n'est incontestable (nous sommes simplement des êtres humains et
non une divinité cosmique). Chacun de nous a sa vérité qui doit s'ajouter à la
vérité des autres, car comme nous l'avons vu plus haut, la vérité est une
recherche, une construction, une appropriation communautaire.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Les connaissances académiques sont caractérisées comme des connaissances
produites par un groupe de personnes qui élaborent, testent, formulent et
reformulent ensemble la connaissance d'un certain aspect d'un phénomène de la
nature pour le comprendre. <span lang="IT">C'est un
processus de construction de la connaissance de la réalité au niveau de la
science.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;"><o:p> </o:p></span><b>UN TEMPS DE NOUVELLES VERITES</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p>Nous devons de toute urgence
repenser nos "vérités", la façon dont nous mettons ces
"vérités" dans nos têtes, en essayant d'identifier qui les a mises. <span lang="IT">Qui a fait et fait ma tête ? Ou plutôt,
qui a structuré mon esprit pour penser différemment pourquoi lui et pas un autre?
Était-ce un enseignant? Était-ce ma mère ou mon père? </span>Un ami? Ou est-ce
moi qui ai créé ces conceptions et perceptions déformées du réel? Qui a formaté
mon esprit numérique? Socrate nous invite à mettre en doute toutes ces «vérités»
si sûres, inflexibles, dogmatisées. Dans chaque vérité, il y a l'ouverture au
questionnement.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">La reconstruction de la réflexion
sur la réalité est possible grâce à ce mouvement historico-existentiel de
l'être humain qui le projette toujours au-delà de lui-même, hors de lui-même.
Est-ce le moment de l'avenir auquel je pense? Dans cette recherche, l'être
humain déconstruit ce que nous pensions être la vérité ultime pour générer la
nouvelle vérité.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">En cette période d'incertitude,
des vérités plâtrées et obsolètes, soutenues par des traditions culturelles
obsolètes, vivaces dans des principes religieux historiquement dépassés,
peuvent ne pas contribuer efficacement à la nouvelle vérité provoquée par la
nouvelle époque que nous vivons. Nous ne pouvons pas avoir peur de les
déconstruire et de les reconstruire à la lumière des nouveaux défis et urgences
en cette période d'incertitude, en nous projetant pour vivre ce nouveau moment
d'existence humaine. Il est également intéressant de noter que nous ne pouvons
pas apporter les mêmes vérités à chaque instant de notre vie comme une solution
à tous les problèmes identiques et différents qui remettent en question la
possibilité de la continuité de notre existence sur la planète Terre.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">PROFESSEUR KARLA: Cette nouvelle
vérité nous permet d'être ici en temps réel, virtuellement parlant, la
philosophie favorise le reflet des vérités que je vis, des convictions que j'ai
amenées avec moi de l'éducation familiale, de l'interaction sociale que j'ai
eue. Aujourd'hui, nous pouvons nous demander: quelles sont les nouvelles
vérités? <span lang="EN-US">Qu'est-ce que je
prends pour acquis? La philosophie anime cette réflexion. </span><span lang="IT">La question de soi et des autres est une question
d'actualité à discuter d'urgence. Aujourd'hui, la responsabilité de ma vie
n'est plus la mienne seule. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;">
C'est pourquoi il est très important pour la philosophie de se concentrer sur
ce processus de construction et de reconstruction de mes vérités selon la
perspective qui est abordée dans ce live. </span>Il est intéressant de noter
que les jeunes, les parents, tous ceux qui nous regardent doivent se rendre
compte que nous vivons dans un moment historique imprégné de doutes,
d'incertitudes sur ce que sera demain. On peut donc se demander: quelle
perspective la philosophie offre-t-elle à l'étudiant pour réfléchir, refléter
la réalité vécue pour ne pas désespérer et construire son aujourd'hui et un
meilleur demain?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">PROF. LUÍS COSTA: Nous avons
réalisé que la vision du monde avec laquelle les nouveaux universitaires
commencent leur cursus universitaire doit être modifiée. <span lang="IT">Aujourd'hui, il ne vous est pas possible de suivre
un cursus universitaire pour n'acquérir un diplôme qu'après 5 ans. C'est une
motivation insignifiante.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="IT">Du point de vue des incertitudes, il est nécessaire de structurer un projet
de citoyens, d'êtres humains, qui doit être recherché, organisé,
reconceptualisé, pour les temps nouveaux que nous vivons. </span>Le modèle de
jeunesse des décennies précédentes est dépassé.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Les nouvelles relations numériques ont généré le nouveau modèle jeunesse: la
jeunesse numérique. Il n'est donc pas possible de penser à un processus
éducatif, à un projet de vie, qui exclut, par exemple, la dimension numérique
de la vie.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cette dimension peut être
considérée comme un instrument qui permet la relation entre l'individu et la
connaissance de la réalité, pas de manière passive, accommodante et sans
compromis, mais elle place sous-action, sous-transformation dans ce monde ou la
réalité numérique sert de médiation. Parallèlement aux différentes dimensions
de l'être humain (sociales, ludiques, religieuses, économiques, culturelles,
politiques, etc.), cette nouvelle dimension met en œuvre un nouvel aspect des
relations sociales: les relations sociales numériques (codifiées par le langage
numérique).</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Lorsque la philosophie aborde ce thème, il ne s'agit pas de se concentrer sur
un autre mode académique, mais de mettre en avant ce nouvel instrument
existentiel pour construire le réel. Au cours de cette période de pandémie,
marquée par toutes sortes d'incertitudes, les relations sociales entretenues
avec les membres de la famille, les amis, grâce à la présence numérique, qui
remplace la présence physique et qui maintient les individus unis
numériquement, quels qu'ils soient et où ils se trouvent. <span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;">Ce processus n'a pas de retour. Le nouveau monde
qui prend forme est un monde technologique et numérique. Et la philosophie qui
accompagne ce «monde en mutation» est la philosophie numérique.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cette nouvelle façon
d'appréhender la réalité réalisée par la philosophie numérique utilise la
médiation de l'instrument numérique. Par conséquent, la connaissance de la
réalité sera différente des autres moments historiques où le livre, le journal,
le magazine, etc. ont été utilisés à cette fin. Le contact en temps réel avec
l'objet de la connaissance, dans lequel vous essayez de dévoiler sa vérité,
favorise la perception de ses différentes possibilités existentielles.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Aujourd'hui, nous pouvons
rechercher rapidement et efficacement, par exemple, les différentes conceptions
d'un phénomène donné, en identifiant les avantages et les inconvénients. <span lang="IT">Cela apporte une contribution extrêmement
significative à la tâche de la pensée philosophique, car il s'agit essentiellement
de provoquer la discussion, d'engager la conversation, de questionner. La
philosophie n'a pas nécessairement pour rôle de présenter des réponses
définitives sur tout, car les réponses sont construites pour une situation
ponctuelle et temporelle; et lorsque ces réponses assimilées ne sont plus
utilisées pour répondre de manière atemporelle à tous les problèmes et
questions qui pourraient se poser à l'avenir, ces réponses sont construites, et
quand elles répondent, elles ne servent plus, et il est nécessaire de
construire de nouvelles réponses parce que la réalité est en cours, en
changement, en construction constante, il n'est pas possible de la fixer comme
une œuvre d'art dans un musée. La réalité est pur dynamisme, elle est
historique, elle est factuelle, elle est pure transformation-mouvement, comme
l'affirmait le philosophe et historien grec présocratique Héraclite «Rien n'est
permanent, sauf le changement».</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;"><br />
La tâche du philosophe est d'essayer, dans la mesure du possible, d'accompagner
le processus continu de changement de la réalité. Une telle tâche est exigeante
et difficile car les concepts utilisés pour définir la réalité, à un certain
moment, ont tendance à se déposer, à créer une croûte, ce qui rend difficile
leur déplacement.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Le concept que nous avons
aujourd'hui de la classe, de l'élève, de la direction académique, de
l'enseignant n'est pas le même qu'il y a 20 ans. Il y a eu un changement
radical et nécessaire. Dans ce moment de changement dans le champ des
incertitudes dans lequel nous vivons, la figure de l'enseignant doit être
profondément repensé: comment être enseignant et transmettre optimisme,
certitudes, nouvelles significations, présenter un monde existentiellement
viable dans l'espace pédagogique de la classe? <span lang="IT">Sans doute dans cette tâche, la philosophie doit jouer un rôle
indispensable en tant qu’instigatrice de la recherche de nouvelles vérités.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">C'est à la philosophie de synthétiser et de dialoguer avec d'autres formes
de connaissance de la réalité lorsqu'elle recherche la vérité: connaissance du
bon sens, connaissance scientifique. Le philosophe n'a pas de
supra-connaissance de la réalité, mais cherche dans l'exercice de la pensée à
synthétiser l'apport d'autres façons de penser et d'agir au sein de la réalité:
il ajoute sa connaissance à la connaissance des gens ordinaires, à la
connaissance de la science spécialisée et des lieux tout à l'ordre du jour. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;">
A travers cette démarche méthodologique, la philosophie déconstruit, par
exemple, toutes sortes de fanatismes qui empêchent le dévoilement et l'accès à
la réalité. Il est intéressant à cet égard de dire ce que Ariano Suassuna a
déclaré: «Le fanatisme et l'intelligence ne vivent jamais dans la même maison».
L'acte de raisonnement démontre que la réalité se montre au sujet connaissant
non seulement sa visibilité matérialisée (l'immédiat), mais c'est aussi ce qui
ne semble pas être exposé (médiatisé), sa dimension à devenir existentiel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">La réalité présente toujours plusieurs visages. Il appartient au
philosophe d'aider les gens à refléter leur expérience existentielle
quotidienne comme un exercice de leur citoyenneté, à travers laquelle il est
possible de créer (transformer) le monde, d'établir des relations sociales afin
qu'ils garantissent objectivement l'existence d'une société plus harmonieuse et
solidaire , juste et fraternelle. Un point important à noter ici est que la
philosophie marxiste préconise comme fonction première de la
praxis-transformation philosophale de la pensée: le philosophe est appelé à
connaître la réalité (société) à transformer. Une philosophie purement
contemplative de l'existence humaine sans s'engager dans des contradictions et
négations réelles et surmontables est inacceptable.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">La mission de transformer le monde dépasse la sphère de médiation du pouvoir
politique au sein de la société. Socrate a défini l'importance de l'espace
introspectif du changement: il commence en moi, en vous. <span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT;">Cependant, il n'y stagne pas, il a son espace
au-delà de moi. Dans les deux espaces, l'agent de transformation est l'être
humain.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="IT">Beaucoup de gens pensent que seuls ceux qui ont un pouvoir politique et /
ou économique dans la société peuvent et sont responsables des changements. </span><span lang="EN-US">Ils ne transformeront rien du tout.
Ils cherchent inlassablement à satisfaire leurs propres intérêts. </span><span lang="IT">La vraie transformation vient de la base:
de ma conversation avec des amis, à la réunion au bar, au centre commercial, à
la réunion de l'association de quartier, à la discussion du comité du parti
politique, à la réunion du groupe de prière, au congrès académique, dans la
marche, dans la manifestation populaire de la pétition, etc. C'est dans ce
mouvement dialectique des va-et-vient des idées et des actions que le processus
de transformation a lieu pour atteindre les objectifs de la gestation d'une
société qui offre des conditions d'existence humaine digne et juste.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="IT">Dans cette mer d'incertitude, nous ne pouvons être porteurs de la peur, de
la vision extrêmement pessimiste de la vie, de la réalité. </span>Nous ne
pouvons pas être des annonciateurs de catastrophes naturelles, des propagateurs
de l'idée que le monde est sans espoir, que tout est perdu, que le chaos s'est
installé. La perspective philosophique en ce moment est celle de surmonter cette
nouvelle situation sociale qui nécessite une nouvelle façon de penser et de
faire les choses (agir sur la réalité dans laquelle nous vivons).</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Lorsque le philosophe réfléchit sur un certain thème, il prend la position
de personne non désespérée, angoissée, déprimée, traumatisée. Il s'efforce de
la surmonter: comprendre pour se transformer. La réflexion philosophique ne
vient pas nous effrayer, obscurcir l’axe principal du problème qui affecte tout
le monde, ni créer une aversion pour l’acte de penser.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Beaucoup de gens essaient de
construire les fondements de leurs idéologies à partir du mensonge, du déni de
la réalité. De cet effort émergent de nouveaux mythes et d'anciens mythes sont
également reconstruits dans presque tous les domaines de la vie sociale. On
peut observer ce mouvement d'une manière particulière en période électorale.
L'imaginaire mythologique plane sur la certitude que l'on devrait voter pour le
candidat particulier qui dit qu'il est la solution à tous les problèmes
auxquels la communauté est confrontée dans leur vie quotidienne. <span lang="EN-US">La philosophie démasque cette vision
mythologique en affirmant que la «solution» est en vous, les organisations
communautaires, les groupes, les actions collectives et individuelles qui
cherchent à surmonter le problème.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">La tentation parfois de trouver
des réponses immédiates, superflues et définitives est très grande. Cependant,
nous ne pouvons pas revenir sur l'expérience de la grotte du philosophe Platon.
Il est impressionnant de voir combien de personnes aiment vivre dans la grotte
de Platon au 21e siècle. Pour eux, vivre, c'est vivre dans le monde des
apparences, des incohérences, dans le monde des ombres. Ils ne réalisent pas ou
hésitent à reconnaître que la grotte est littéralement scellée, inaccessible,
car vivre c'est exister. C'est exister dans ce monde, dans cette réalité en
tant qu'être humain. Les tentatives de courir pour vous protéger des
intempéries et des vicissitudes de la vie à l'intérieur de la grotte sont une
aliénation complète du réel. <span lang="IT">La
pseudo "vie" à l'intérieur de la grotte de Platon est confortable,
c'est de l'ombre, tout semble bien se passer, mais ça ne l'est pas, rien ne
vous dérange, si vous allez bien. La personne mythologiquement accommodante ne
remet rien en question. La grotte semble être une «surprotection» paradisiaque
contre tout et tout le monde. Tout semble être, mais ce n'est pas le cas. Pas
un rayon ne frappe son intérieur. Tranquillité parfaite. Cette situation, aussi
intéressante qu'elle puisse paraître, n'est certainement pas une véritable
existence humaine. L'existence humaine est l'acte de se placer dans la réalité,
et il n'est possible de la vivre que si elle est de se questionner, de
comprendre, de changer, de s'améliorer.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">La philosophie est une invitation pour chacun de nous à quitter le monde
des mensonges, des masques, des fantasmes surréalistes, des ombres, des mythes
et, dans un acte conscient, chercher à entrevoir les yeux ouverts, avec une
intelligence agile et critique, avec nos pieds sur le terrain de l'histoire
humaine, la réalité dans laquelle nous vivons: regarder les problèmes sociaux,
politiques, familiaux, nationaux, mondiaux. La condition d'adaptation est
l'exigence d'existence. Contempler la situation que nous avons atteinte et nous
mettre en mouvement pour la surmonter explique philosophiquement le sens même
de la vie: vivre, c'est exister dans un processus constant de changement. La
vie humaine n'est pas un simple mouvement cosmique de début, milieu et fin.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="IT">Récemment, nous avons pu vérifier la conception mythologique du sens de la
vie lorsque le président du Brésil, Jair Bolsonaro, dans une interview
interrogée sur le nombre croissant de décès causés par le Covid 19, dit que
tout le monde mourra un jour. Par conséquent, cette préoccupation concernant le
nombre de morts est négligeable. Le vrai souci n'est pas de laisser l'économie
du pays ralentir. Nous savons que le processus biologique du corps humain est
séquentiel - naître, se développer, mourir. Le degré d'inhumanité de ce type de
personne est incommensurable. </span>Cependant, c'est une chose pour vous de
mourir de causes naturelles, et une autre pour vous de mourir à l'avance à
cause d'un génocide prémédité, planifié au nom de la sauvegarde de l’économie.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Le processus de reconstruction
d'un monde d'incertitudes constitue un moment étrange, spécial pour repenser
toutes les pratiques pédagogiques, la manière d'être de l'université, la
relation de l'université avec la société, le curriculum, les contenus, tout
doit être fait pour entrer dans cette
dynamique de révision, prospecter cette nouvelle société émergente. La
philosophie avec son aspect numérique sera un instrument indispensable dans le
processus de changement. Le monde change philosophiquement. Toute connaissance
humaine se déplace sous l'humus de la philosophie.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><br />Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-8307223109741543302020-07-09T18:01:00.001-03:002020-07-14T22:54:33.166-03:00<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwacU-pLYN5kPymbiSz8NUFFazHCo-IubcML93-ohiM763WLi5BH27g4qNrcFS2ObYoM9twCo7RVzcpSGWfJQnfwXG23sukpR6QxAScVinR1yZ-tmGqUxOgG8LDhlzElW5-krewO-oqO-G/s1600/IMG_20200603_140516_455.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwacU-pLYN5kPymbiSz8NUFFazHCo-IubcML93-ohiM763WLi5BH27g4qNrcFS2ObYoM9twCo7RVzcpSGWfJQnfwXG23sukpR6QxAScVinR1yZ-tmGqUxOgG8LDhlzElW5-krewO-oqO-G/s320/IMG_20200603_140516_455.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">CONHECENDO
A REALIDADE ATUAL: <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">UMA
ABORDAGEM FILOSÓFICA EM TEMPOS DE INCERTEZAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">PROF.
LUÍS COSTA</span></b><span style="font-family: arial, sans-serif;">: Boa noite a
todos(as) aqueles(as) que estão participando dessa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">live</i>. É com muita alegria que estamos nos encontrando neste breve
diálogo filosófico, que pretende ser um momento de reflexão, de mútua ajuda,
diante da situação singular que estamos vivendo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">O
conhecimento e a faculdade/universidade prestam um serviço à sociedade, não
simplesmente colocando um diploma na mão de um concluinte de curso, mas formando
um cidadão consciente, participativo, alguém que vai somar na sociedade nas suas
mudanças para uma melhor situação de vida para todos nós. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Agradecemos a professora Karla,
coordenadora do curso de Pedagogia, da Faculdade do Vale do Itapecuru, que nos
motivou e organizou este encontro. Esperemos que a nossa reflexão possa
contribuir dentro desta temática para uma tomada de consciência da importância
que temos de estarmos fazendo e adquirindo cada vez mais conhecimentos para aprofundar
a nossa visão de mundo, de sociedade, de ser humano. Nesse contexto a filosofia
tem uma função importantíssima no desenrolar desse processo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">O tema que foi proposto “CONHECENDO A
REALIDADE ATUAL: UMA ABORDAGEM FILOSÓFICA EM TEMPOS DE INCERTEZAS”. Existem pessoas
que dizem assim: “Não ligo mais nem a televisão na hora dos telejornais. É
tanto sangue que cai, tanta morte!”. Mas qual é a realidade que estamos
vivendo? É uma realidade bastante questionadora, cheia de incertezas. É um
cenário essencialmente construído de incertezas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">PASSANDO DAS POUCAS
CERTEZAS PARA AS INCERTEZAS EXISTENCIAIS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Se voltarmos a algumas décadas atrás,
creio que a maioria de nós aqui participantes não éramos ainda nascidos, aos
anos que antecederam a Segunda Guerra mundial, encontramos uma sociedade tranquila
na maioria dos países europeus. As pessoas podiam passear, circular nas lojas,
viajar, visitar os amigos, e de repente ocorre uma mudança que vai transtornar
a vida de todos, colocando incertezas não só possibilidade de continuar a
realizar aqueles comportamentos habituais, mas instaura novos questionamentos
conflitivos: como por exemplo, se eu posso ter a liberdade de sair de casa ou
não; se posso praticar a minha religião; se ainda dá tempo de fugir do ataque
militar; como viver isolado de todos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">No dia 6 de agosto de 1945, a primeira bomba
atômica é lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshinma, e extermina em questão
de segundos milhares de seres humanos indefesos. Quando um míssil destruía uma
cidade, destruía casa, bares, lojas, arrasava com tudo, e os poucos
sobreviventes ficavam perambulando no meio de todos aqueles destroços, se
perguntando: meu Deus o que será da humanidade? Para onde eu vou? Qual era a
garantia que a partir daquele momento o ser humano não seria extinto da face da
terra? Era uma situação existencial muito complexa, com muita s incertezas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Hoje nós não temos uma bomba atômica
caído em nossas cidades, mas temos um “vírus atômico”, que exterminou milhares
de pessoas no mundo inteiro. Muitas pessoas conhecidas, do nosso convívio
familiar que foram levadas, sepultadas em vala comum e que não era ainda o
tempo de partir pra eternidade. E diante dessa realidade nos perguntamos: qual
a certeza que posso ter? Só incertezas parece ser a única resposta possível e
racional. Nesse mundo onde parece que o mal vai se apropriando de tudo, qual é
o sentido de você continuar a existir? Não seria melhor o vírus “pegar” todos
nós e por um fim nessa tragédia? Tem gente que pensa assim. Como é que vou
poder viver numa sociedade que institucionalizou a violência, a ganância, a
corrupção, a insegurança econômica? Muitos pensam que essa situação é a
normalidade. Já não causa mais impacto a morte de um ser humano. Se reage com
uma apatia como se fosse “normal”. Ouvi “mataram fulano” não acrescenta nada ao
seu dia a dia. Tornou-se uma coisa banal, irrelevante.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Observamos este impacto destas
incertezas em nossas próprias famílias. Recentemente vendo um noticiário de
televisão apresentava uma jovem que dava um depoimento sobre ele se perguntava:
“Como vou viver agora depois que perdi minha mãe, meu irmão e meu avô na mesma
semana? O que é que me resta da vida?” Até o dia de ontem (02 de junho)
contabilizávamos 6 milhões de casos confirmados de corona vírus, e mais de 376
mil mortos. Pessoas que deveriam estar vivas, mas que morreram. A incerteza que
essa constatação gera no caso do nosso querido Brasil, o presidente Bolsonaro
vetando repasse para os estados e municípios de 8 bilhões e 600 milhões de
reais para ajudar a população para superar e viver durante a pandemia.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">E nos perguntamos neste cenário de
incertezas: a crise econômica que se aproxima vai afetar diretamente a quem? As
camadas mais abastadas da sociedade ou a maioria da sociedade, que são os
pobres? Será que vou ter o que comer, o que vestir? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Assistimos nestes últimos dias um outro
cenário que questiona o nosso conhecimento da realidade que são as
manifestações contra o racismo em várias partes do mundo. Quando pensámos que
em pleno século XXI a maioria das sociedades já haviam superado a
discriminação, o preconceito racial contra os negros, ressurge de forma
tempestiva comportamentos de intolerância, de preconceito, de violência, de
racismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A
crise política que vivenciamos promovida pelo atual desgoverno de Jair
Bolsonaro gera um clima de incertezas e medos: será que teremos no Brasil uma guerra
civil? Será que vou necessitar empunhar uma arma para me defender? Será que a polícia
vai entrar na minha casa? Será que vamos violentar-me na rua? E a meio tanta
incerteza existem pessoas que pensam em morar num outro planeta. Ir morar em
Marte. Mas a ciência nos diz que por mais que se deseje, por enquanto não é
possível, o nosso planeta é a Terra, a nossa mãe está aqui debaixo de nossos
pés, a Terra. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f8f9fa; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f8f9fa; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">E a realidade que nós estamos vivendo de incertezas, dessas contradições, não é uma realidade que está só na minha casa. A realidade se estende para além dos nossos olhos, daquilo que ouvimos, tem mais. A realidade não é só o que eu vejo, o que ouço, o que converso com meus colegas e amigos. A realidade é muito mais. Ela vai muito mais além dos olhos, da percepção dos sentidos. E neste tempo em que estamos vivendo a realidade apesar de nos envolver diretamente pode está velada, pode ser que ela esteja escondida, mascarada, e por isso abre-se o espaço para a filosofia. A filosofia é a ciência que vem nos ajudar a perceber a realidade não só com os olhos, com os sentimentos, mas com o intelecto, com a razão, o discurso filosófico, a pesquisa filosófica, o diálogo, a reflexão. A reflexão filosófica é um dos modos do ser humano conhecer a realidade onde está vivendo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">CONHECER
A REALIDADE É UM DESAFIO QUODITIANO PERTUBADOR<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A realidade possui muitas dimensões.
Dimensões que as vezes nos assustam, nos incomodam, por que ela possuem em si
mesmas contradições, negações. Por exemplo, você que está estudando e tem um
projeto de vida, constrói toda uma estrutura, e de repente acontece algo que
cancela tudo, como por exemplo, um acidente. Você fica imobilizado, e todos os
sonhos, todos os projetos são cancelados. Podemos observar que essas
contradições estão na essência do ser humano. Você ver de um lado, o bem e do
outro o mal. E nos perguntamos: por que não existe somente o bem, e tem que existe
também o mal? Por que existe o certo e necessariamente o errado? Por que não
tem só a vida e temos que experimentar a tragicidade da morte? O ser e o nada? O
amor e o ódio? A consciência e a alienação? Estas contraposições são inerentes
à existência humana. Ninguém pode fugir. Ninguém pode deixar de enfrentar os
problemas e fugir porque a realidade não nos deixa fugir. Você é que conjetura
na sua mente uma possível “fuga”, um possível desligamento dos problemas
existenciais, da própria realidade. Mas se constata trágica e conflituosamente
que estamos dentro da realidade, nela nos movemos e somos (existimos). O
esforço que fazemos para conhecer a realidade é um esforço que o ser humano faz
desde que começa a se auto-perceber (pensar) como ser existente no planeta
terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Lá na Grécia Antiga, aproximadamente no
século IX antes de Cristo, quando apareceram os primeiros filósofos começaram a
se questionar sobre a existência do cosmos utilizando como instrumento de
investigação a sua própria capacidade de racionalizar. As pessoas começam a ser
perguntar: este objeto que está diante de meus olhos é real? Ou é alguma coisa
que criei com minha imaginação? Digo para alguém que o amo e ela responde que
me odeia. O que é o amor? O que é a vida? Através da reflexão foram se
afastando daquelas explicações simplórias, míticas. O mito oferecia uma resposta
imediata, conclusiva, sem deixar espaço para qualquer tipo de questionamento
sobre sua autenticidade ou veracidade. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Mesmo depois de mais de 2 mil anos de reflexão
filosófica sobre a realidade observamos que ainda hoje existem muitas pessoas
que criam e se satisfazem com novas respostas mitológicas para explicação a
problemática da existência humana. Alguém pergunta: Porque você está
desempregado? A resposta é imediata: é porque eu não pude estudar. Tinha que
trabalhar desde cedo que nem um condenado! É uma resposta mitológica. Você está
desempregado é porque existe um sistema (capitalismo) que ti marginaliza, que
impossibilita tua profissionalização, que não oferece uma escola de qualidade
para a classe social menos favorecida economicamente, retira de você a
possibilidade de ter dignidade humana, e não possibilita tua ascensão social. Contudo,
dentro dos parâmetros do seu conhecimento mitológico tudo se justifica na
resposta que se você tivesse tido uma grande oportunidade na vida, tudo seria
diferente. A estrela não brilhou no céu ainda, mas quem sabe se um dia não vai
brilhar? </span><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Para o filósofo essas explicações
simplistas não dizem nada. Nos enganam. Escravizam a mente. Obstruem a
capacidade de conhecer a realidade. É preciso começar a investigar. A pesquisa
dos primeiros filósofos gregos foi direcionada à natureza. E começaram a
compreender que o ser humano só é capaz de conhecer quando ele se distancia de
si mesmo. E busca o “outro”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Segundo Sócrates, o desejo que temos de
conhecer alguma coisa da nossa realidade passa necessariamente pela mediação da
procura de entendimento de si mesmo (processo introspectivo). Tenho que tentar
entender que sou eu. Esse autoconhecimento é uma tarefa humana complicada,
exigente, irrenunciável. Portanto, segundo a perspectiva de Sócrates não existe
um outro caminho para o conhecimento da realidade que não parta inicialmente de
dentro de cada um de nós. Cada ser humano constrói as suas relações com os
objetos, com as pessoas que convive. Você é que é o construtor – agente
fundante – e gerenciador de todas as relações com a realidade. Assim sendo, não
existe uma realidade-só-em-mim. A realidade é uma construção em relação aos
outros essencialmente porque somos seres sociais – “homo est animal sociale”. A
partir de nossa experiência cada um de nós se torna agente do real. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">CONHECER
PARA EXISTIR NO MUNDO DAS CONTRADIÇÕES<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">O nosso primeiro ato de conhecimento é
percebermos que temos uma mãe. No seio materno é o local no qual ocorre o nosso
primeiro ato de conhecimento: somos gerados e dependemos de alguém. Somos um
ser social. Sócrates, afirmava que era necessário para ocorrer o conhecimento
da realidade que a pessoa dialogasse. Você não pode ficar em casa, com ideias
maravilhosas para transformar o mundo, sua família. Isolado no seu mundo não é
possível mudar coisa alguma. Por isso, para se construir o conceito de
realidade é necessário que você converse com outras pessoas, dialogue expondo
suas convicções e dúvidas, deixe-se questionar, admita com humildade que você
também pode errar no ato de conhecer. Ademais, exige-se ainda que você tenha a
capacidade de somar as vivências dos outros na sua vivência pessoal. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">O conhecimento nesta dinâmica dialética
passa a ser inevitavelmente um processo de construção comunitária. Quanto mais
você dialogar, confrontar-se com o conhecimento do outro, maior será a sua
visão da realidade (amplitude cosmológica do real). Sócrates disse que devemos
colocar em discussão as nossas “verdades” porque nenhuma verdade é
inquestionável (somos seres meramente humanos e não uma divindade cósmica).
Cada um de nós possui a sua verdade que deve ser somada a verdade dos outros,
porque como vimos anteriormente, a verdade é uma busca, uma construção, uma
apropriação comunitária. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">O saber acadêmico se caracteriza como
uma saber que é produzido por um grupo de pessoas que estão juntas elaborando,
testando, formulando e reformulando<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>metodologicamente o conhecimento de um determinado aspecto de um
fenômeno da natureza para compreende-lo. É um processo de construção do
conhecimento da realidade no nível da ciência. <o:p></o:p></span></div>
<pre style="background: rgb(248, 249, 250); line-height: 27pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">UM TEMPO DE CONSTRUÇÃO DE VERDADES NOVAS</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #222222; font-size: 21pt; mso-ansi-language: FR;"> </span></b></pre><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Necessitamos urgentemente repensar as
nossas “verdades”, o modo como colocamos na cabeça essas “verdades”, procurando
identificar quem é que as colocou. Quem é que fez e faz a minha cabeça? Ou
melhor, quem é que estruturou a minha mente para pensar de modo e não de outro?
Foi um professor? Foi minha mãe ou meu pai? Um amigo? Ou fui eu mesmo que criei
esses conceitos e percepções do real destorcidos? Quem formatou a minha mente
digital? Sócrates nos convida a colocar todas essas “verdades” tão seguras,
inflexíveis, dogmatizadas, em dúvida. Dentro de cada verdade está a abertura ao
questionamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A reconstrução do pensar a realidade é
possível por causa desse movimento histórico-existencial do ser humano que o
projeta sempre para além dele mesmo, para fora de-si-mesmo. Esse o momento do
será que é mesmo assim o que penso que seja que é? Nessa busca o ser humano vai
desconstruindo aquilo que pensávamos que era a verdade última para gerar a
verdade nova.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Neste tempo de incertezas as verdades
engessadas, caducadas, sustentadas em tradições culturais obsoletas,
perenizadas em princípios religiosos defasados historicamente, podem não
contribuir efetivamente para se chegar à verdade nova suscitada pelo novo tempo
que estamos vivendo. Não podemos ter medo de desconstrui-las e reconstruí-las à
luz dos novos desafios e urgências deste período de incertezas, nos projetando
para vivermos este novo momento da existência do ser humano. É interessante
também observar que não podemos levar para todos os momentos de nossas vidas as
mesmas verdades como solução de todos os mesmos e diferentes problemas que
colocam em xeque a possibilidade da continuidade de nossa existência no planeta
Terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">PROFESSORA</span></b><span style="font-family: arial, sans-serif;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">KARLA:</b>
Essa nova verdade nos possibilita de estarmos aqui em tempo real, virtualmente
falando, a filosofia promove a reflexão das verdades que eu vivo a partir das
convicções que trouxe comigo da educação familiar, do convívio social que tive.
Hoje podemos nos perguntar: que novas verdades são estas? O que é que eu estou
aceitando como verdade? A filosofia motiva esta reflexão. A questão do eu e os
outros é uma questão atual a ser discutida com urgência. Hoje a
responsabilidade de minha vida já não é só minha. Por isso é muito importante a
filosofia tematizar esse processo de construção e reconstrução das minhas
verdades segundo esta perspectiva que está sendo abordada nesta <i style="mso-bidi-font-style: normal;">live</i>. É interessante observar que os
jovens, os pais, todos aqueles que estão nos assistindo necessitamos perceber
que vivemos um outro momento histórico permeado de dúvidas, de incertezas de
como poderá ser o amanhã. Então podemos perguntar: que perspectiva a filosofia
oferece ao estudante universitário para pensar, refletir a própria realidade
vivenciada para não desesperançar e construir o seu hoje e um amanhã melhor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">PROF.
LUÍS COSTA</span></b><span style="font-family: arial, sans-serif;">: Percebemos
que a visão de mundo com a qual os novos acadêmicos iniciam o curso
universitário necessita ser mudada. Hoje não é possível você frequentar um
curso universitário com o intuito de apenas adquirir depois de 5 anos um
diploma. É uma motivação insignificante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">UM
NOVO OLHAR FILOSÓFICO DIGITAL DO MUNDO <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A partir da ótica das incertezas faz-se
necessário estruturar um projeto de cidadão, de ser humano, que deve ser pesquisado,
organizado, reconceituado, para os tempos novos que estamos vivendo. Aquele
modelo de jovem das décadas anteriores está superado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">As novas relações digitais geraram o
novo modelo de jovem: o jovem digital. Portanto, não é possível pensar em um
processo de educação, um projeto de vida, que exclua por exemplo a dimensão
digital da vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Essa dimensão pode ser considerada como
um instrumento que possibilita a relação entre o indivíduo e o conhecimento da
realidade, não de uma maneira passiva, acomodada, descomprometida, mas coloca
você-ação, você-transformação dentro do mundo que a realidade digital serve de
mediação. Ao lado das diversas dimensões do ser humano (social, lúdica,
religiosa, econômica, social, cultural, política, etc) essa nova dimensão
implementa um novo aspecto às relações sociais: as relações sociais digitais
(codificada pela linguagem digital). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Quando a filosofia aborda esse tema não
se trata de tematizar mais um modismo acadêmico, mas de destacar esse novo
instrumento existencial de construção do real. Durante este período da
pandemia, marcado por todo tipo de incertezas, as relações sociais mantidas com
familiares, amigos, através da presença-digital, que substitui a
presença-física, mantém as pessoas digitalmente irmanadas independe do que são
e de onde estão. Esse processo não tem mais retorno. O mundo novo que está se
configurando é um mundo tecnológico e digital. E a filosofia que acompanha esse
“changing world” é a filosofia digital. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Esse novo modo de apreender a realidade
realizada pela filosofia digital serve-se da mediação do instrumento digital.
Consequentemente, o conhecimento da realidade será diferente de outros momentos
históricos onde se utilizava para essa finalidade o livro, o jornal, a revista,
etc. O contato em tempo real com o objeto de conhecimento no qual você está
procurando desvelar sua verdade favorece a percepção de suas várias
possibilidades existenciais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Hoje podemos pesquisar com rapidez e
eficiência por exemplo as várias concepções sobre um determinado fenômeno
identificando os prós e os contra. Isso traz uma contribuição extremamente
significativa para a tarefa do pensar filosófico, visto que ele é na sua
essência provocar discussão, iniciar a conversa, questionar. Não cabe a
filosofia necessariamente o papel de apresentar resposta definitivas sobre
tudo, porque resposta se constroem para uma situação pontual, temporal; e
quando essas respostas assimiladas já não servem mais para responderem de modo
a-temporal a todos os problemas e questionamentos que possam surgir no futuro.
Logo, resposta se constroem, e quando ela responde já não servem mais, e é
necessário construir novas respostas porque a realidade está em processo, em
mudança, em constante construção, não é possível fixa-la como uma obra de arte
num museu. A realidade é pura dinamicidade, é histórica, é factual, é puro
movimento-transformação como asseverava o filósofo e historiador grego
pré-socrático Heráclito (<span style="background: white; color: #404040;">“<em><span style="font-family: arial, sans-serif;">Nada é permanente, exceto a mudança</span></em>”)</span>.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A tarefa do filósofo é tentar, na medida
do possível, acompanhar o processo continuo de mudança da realidade. Tal tarefa
é empenhativa e desafiadora porque os conceitos utilizados para definir a
realidade, em um certo momento, tendem a se fixar, criar uma crosta, ficando
difícil move-los. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">O conceito que temos hoje de sala de
aula, de aluno, de direção acadêmica, de professor não é mais o mesmo de 20
anos atrás. Houve uma mudança radical, necessária. O momento de mudanças no
campo das incertezas em que vivemos a figura do professor deve ser
profundamente repensada: como ser professor e transmitir otimismo, certezas,
novos significados, apresentar um mundo existencialmente viável no espaço
pedagógico da sala de aula? Sem dúvida alguma nessa tarefa papel indispensável
deve ser protagonizado pela filosofia enquanto instigadora da busca de novas verdades.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Cabe a filosofia sintetizar e dialogar
com as outras formas de conhecimento da realidade quando busca a verdade: o
conhecimento do senso comum, o conhecimento científico. O filósofo não possui
um supra-conhecimento da realidade, mas busca no exercício de pensar sintetizar
a contribuição das outras formas de pensar e agir dentro da realidade: ele soma
o seu conhecimento ao conhecimento das pessoas comuns, ao conhecimento da
ciência especializada, e coloca tudo em pauta de discussão. Por meio deste procedimento
metodológico a filosofia descontrói, como por exemplo, todo tipo de fanatismo
que impede a desvelação e acesso à realidade. É interessante a este respeito o
que dizia Ariano Suassuna “O fanatismo e a inteligência nunca moram na mesma
casa”. O ato de raciocinar demonstra que a realidade se mostra para o sujeito
cognoscente não somente a sua visibilidade materializada (o imediato), mas ela
é também aquilo que não aparece se expor (mediato), sua dimensão de devir
existencial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A realidade apresenta sempre várias
faces. Cabe ao filósofo ajudar as pessoas a refletirem sua vivência existencial
de cada dia como um exercício de sua cidadania, através do qual é possível
criar (transformar) o mundo, estabelecer relações sociais para em que
objetivamente assegurem a existência de uma sociedade mais harmônica,
solidária, justa e fraterna. Cabe aqui uma pontualização importante: a
filosofia marxista advoga como função primordial do filósofo
práxis-transformação do pensar: o filósofo é chamado a conhecer a realidade
(sociedade) para transformar. É inadmissível uma filosofia meramente
contemplativa da existência humana sem comprometer-se com as suas reais e
superáveis contradições e negações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A missão de transformar o mundo
extrapola a esfera da mediação do poder político dentro da sociedade. Sócrates
delimitava a importância do espaço introspectivo da mudança: ela começa dentro
de mim, dentro de você. Porém, não se estagna aí, ela tem o seu espaço
para-além-de-mim. Nos dois espaços o agente de transformação é o ser humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Muitas pessoas pensam que somente quem
detém o poder político e/ou econômico na sociedade é que podem e são
responsáveis pelas mudanças. Não vão transformar absolutamente nada. Buscam
incansavelmente satisfazer seus próprios interesses. A verdadeira transformação
vem da base: da minha conversa com os amigos, no encontro no bar, no passeio no
shopping, na reunião da Associação do bairro, na discussão no comitê do partido
político, na reunião do grupo de oração, no congresso acadêmico, na passeata,
na manifestação popular do abaixo-assinado, etc. É nesse movimento dialético de
idas e vindas de ideias e ações que o processo de transformação acontece
atingindo os objetivos da gestação de uma sociedade que ofereça condições de
existência humana digna e justa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(248, 249, 250); tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Neste mar de incertezas não podemos ser
portadores do medo, da visão extremamente pessimista da vida, da realidade. Não
podemos ser anunciadores de catástrofes naturais, propagadores da ideia que o
mundo não tem mais jeito, tudo está perdido, o caos se estabeleceu. A
perspectiva filosófica neste momento é a da superação diante de uma nova
conjuntura social que exige novo modo de pensar e se fazer as coisas (agir
sobre a realidade em que vivemos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Quando o filósofo reflete sobre uma
determinada temática assume a postura não de uma pessoa desesperada,
angustiada, depressiva, traumatizado. Ele se empenha em buscar a superação:
compreender para transformar. A reflexão filosófica não vem para nos
amedrontar, ofuscar o foco principal do problema que está afetando a todos, ou
criar uma aversão ao ato de pensar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Muitas pessoas tentam construir os
fundamentos de suas ideologias a partir da não-verdade, da negação da
realidade. Deste esforço surgem novos mitos, e são também reconstruídos velhos
mitos em quase todos os âmbitos da vida social. Podemos observar esse movimento
de um modo particular no período eleitoral. Paira no imaginário mitológico a
certeza que se deve votar no determinado candidato que diz ser a solução para
todos os problemas que a comunidade enfrenta no seu dia a dia. A filosofia
desmascara essa visão mitológica afirmando que a “solução” é você, as
organizações comunitárias, os grupos, as ações coletivas e individuais que
buscam a superação do problema. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A tentação às vezes de encontrar
respostas imediatas, supérfluas, definitivas é muito grande. Porém, não podemos
retornar à experiência da caverna do filósofo Platão. É impressionante
verificar como muitas pessoas adoram viver na caverna de Platão em pleno século
XXI. Para elas viver é viver no mundo das aparências, das incoerências, no
mundo das sombras. Não percebem ou relutam em reconhecer que a caverna
está<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>literalmente lacrada, inacessível,
porque viver é existir. É existir nesse mundo, nesta realidade como ser humano.
As tentativas de correr para se proteger das intempéries e vicissitudes da vida
dentro da caverna é completa alienação do real. A pseuda “vida” dentro da
caverna de Platão é cômoda, é sombra, tudo parece que é, mas não é, nada
incomoda, se estar bem. A pessoa mitologicamente acomodada nada questiona. A
caverna parece ser uma paradisíaca “superproteção” contra tudo e contra todos. Tudo
parece ser, mas não é. Nem um raio atinge seu interior. Perfeita tranquilidade.
Essa situação por mais interessante que possa parecer não é definitivamente a
existência humana real. A existência humana é o ato de colocar-se dentro da
realidade, e só possível vive-la se for para questionar, para compreender, para
mudar, para melhorar.</span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">A filosofia é um convite a cada um de
nós a saímos do mundo da mentira, da máscara, da fantasia surreal, da sombra,
do mito, e num ato consciente buscar vislumbrar de olhos abertos, com uma
inteligência ágil e crítica, com os pés no chão da história humana, a realidade
em que vivemos:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>olhar para os problemas
sociais, políticos, familiares, nacionais, mundiais. A condição de
enfrentamento é a exigência de existência. Contemplar a situação a que chegamos
e colocar-se em movimento em direção para supera-la explicita filosoficamente o
próprio sentido da vida: viver é existir num constante processo de mudanças. A
vida humana não é um simples movimento cósmico de início, meio e fim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">Recentemente podemos averiguar a
concepção mitológica do significado da vida quando o presidente do Brasil, Jair
Bolsonaro, numa entrevista questionado sobre o número crescente de morte
causada pelo covid-19, afirma que todo mundo um dia vai morrer. Portanto, essa
preocupação com o número de mortos é insignificante. A verdadeira preocupação é
não deixar a economia do país parar. Sabemos que o processo biológico do corpo
humano é sequencial – nascer, desenvolver, morrer. O grau de desumanidade deste
tipo de pessoa é incomensurável. Porém, uma coisa é você morrer de causas
naturais, e outra, é você morrer antes do tempo por causa de um genocídio
premeditado, planejado em nome da salvação da economia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">O processo de reconstrução de mundo de
incertezas constitui-se num momento impar, especial para se repensar todas as
práticas pedagógicas, o modo de ser da universidade, a relação da universidade
com a sociedade, a grade curricular, os conteúdos, tudo deve ser e entrar nesta
dinâmica de revisão prospectando esta nova sociedade emergente. A filosofia com
sua vertente digital será um instrumento indispensável no processo efetivação
de mudança. O mundo muda filosoficamente. Todo saber humano se move sob o húmus
da filosofia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-4942121904499371532020-05-15T23:57:00.001-03:002020-05-15T23:57:59.314-03:00Ave Maria, cheia de graça.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxsy4Fox4FhLLuHLSWd9-hPpWfVROzFhRTqJlOY28bR4B8H28fqOXplnH0kEMS_p0hxkesL5MEwrPmVhBLxjA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-39201816188225223252020-04-30T19:53:00.000-03:002020-04-30T19:53:04.182-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">MARIA: SERVA DA HUMANIDADE</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTvqibqRG5PIJNuLCyA3nu9bGAoslazGApN0_WC2V4kM2eQFwI4TyY6T6HZmVYZ9TslDidjOXkRcKeY60WqCzg9BUYcD01h-XuRlxezsXLVzLGD_tIaozn4BUZ3DAxGN0l5yvK26IaieW1/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="184" data-original-width="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTvqibqRG5PIJNuLCyA3nu9bGAoslazGApN0_WC2V4kM2eQFwI4TyY6T6HZmVYZ9TslDidjOXkRcKeY60WqCzg9BUYcD01h-XuRlxezsXLVzLGD_tIaozn4BUZ3DAxGN0l5yvK26IaieW1/s1600/download.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje iniciamos o mês mariano, em que a Igreja ao celebrar a
memória de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, coloca em destaque a sua
participação no projeto salvador de seu amado Filho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando pensamos em Maria necessitamos retornar a dois mil
anos atrás e visitar, em Nazaré, uma adolescente pobre que viveu neste pequeno
vilarejo desprovido de qualquer importância política e econômica. É necessário
também retirarmos todos os mantos, vestimentas suntuosas e coroas de ouro e
pedras preciosas. É neste cenário que somos convidados a contemplar uma
experiência de fé única, decisiva, de uma mulher, escolhida por Deus<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A sua vida simples é marcada pela fidelidade à sua fé: Deus
é o Senhor de sua vida (“Faça-se em mim a tua vontade”). Nenhum desejo
consumista ou egocêntrico ocupa o centro do coração de Maria. Ela busca
incessantemente está em sintonia com o Espírito de Deus. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando Maria no momento da anunciação se autoproclama a
“serva do Senhor”, expõe a consciência de sua própria identidade existencial:
viver para Maria é “ser”, “estar” no coração amoroso de Deus, e só a Ele
servir. A característica fundamental da serva é estar continuamente preocupada
em servir ao seu Senhor, ao seu Deus. Servir para Maria é doar-se inteiramente
em tudo aquilo que ela faz durante a sua jornada como parte de sua consciência
de estar na presença de Deus. Portanto, Ela nos ensina que ser “servo”, “serva”
não é obedecer cegamente às doutrinas, regras, costumes de uma determinada
religião, ou menos ainda, repetir rituais e orações que se tornam vazias de
significado por que estão desconectados da vivência espiritual da fé. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É da interiorização da vivência das consequências do “viver
da fé” que se estabelece a relação intrínseca entre serviço e obediência: só é
capaz de ser servo, serva quem é capaz de obedecer a Deus. Ser serva, servo, não
é despersonalizar-se, anular a própria personalidade, transformar-se numa
pessoa alienada do mundo, alienada de si mesma, pelo contrário, fazer a vontade
de Deus é sintonizar a sua própria vontade à vontade divina. Maria experimenta
em todos os seus atos essa profunda sintonia: os seus atos, os seus sentimentos,
refletem em linguagem humana, concreta, o que está no coração de Deus e que Ele
nos convida a vivermos como irmãos e irmãs. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Maria não foge às suas responsabilidades do seu dia a dia por
mais repetitivas que possam parecer as tarefas (lavar roupa, limpar a casa,
cozinhar, transportar água pra casa, etc). Ela compreende que ser serva é
perceber que o diferencial que existe entre a pessoa que crer no Deus da Vida é
ser uma pessoa comprometida em promover, vida, dignidade, acolhimento,
simplicidade, solidariedade, doação na comunidade em que vive e atua. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Eis aqui a serva do Senhor”. Maria vive a dimensão do
serviço ao outro como promoção da sua dignidade de mulher e da dignidade de que
recebe o seu serviço. Ela não se transforma num objeto de uso e usufruto nas
mãos de Deus, mas atinge a plenitude da sua liberdade, onde o servir é um ato
de liberdade e abertura para que Deus opere através dela manifestando seu
infinito amor pela humanidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ó Mãe nos ajude a vivermos estes tempos de incertezas na
escola diaconal, escola do serviço que promove a vida, a solidariedade e a fé
no Deus do impossível. Ave Maria, rogai por nós.<o:p></o:p></div>
<br />Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-6538094550759316692020-04-30T19:47:00.002-03:002020-04-30T19:47:30.565-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg41H3w6ez4hqAeCY7Q4M81EgyZZwUz67S7-tcej9G4FFeylbTmY-YqoYmO2Fw9cJ82OzTpDbSH-GeNtVUhlmq3CMXxitpmqSYNS7IJeheY5p3HfCBROWuHxMhSZV2eRrwsYzwuN33VSQ0v/s1600/Ave+Maria.mp4" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg41H3w6ez4hqAeCY7Q4M81EgyZZwUz67S7-tcej9G4FFeylbTmY-YqoYmO2Fw9cJ82OzTpDbSH-GeNtVUhlmq3CMXxitpmqSYNS7IJeheY5p3HfCBROWuHxMhSZV2eRrwsYzwuN33VSQ0v/s320/Ave+Maria.mp4" width="320" /></a></div>
<br />Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-43481871889437960402019-03-07T00:35:00.000-03:002019-03-07T00:35:02.355-03:00<b>QUARESMA: TEMPO DE RECONSTRUÇÃO.</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9RQl6NlRUrweR-UHMqRyaPoJrLcjkgBBYmDrvJ0iz0IFTnhxRg190HxunB8TIUs2GG_Krusag61hGyTfk_txvwZLMd3ymi-hh7rseoVkDbjQt6uBgN8aXfQeIC5d2ld2s7vwrFSi-HPvc/s1600/DSC_0119.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9RQl6NlRUrweR-UHMqRyaPoJrLcjkgBBYmDrvJ0iz0IFTnhxRg190HxunB8TIUs2GG_Krusag61hGyTfk_txvwZLMd3ymi-hh7rseoVkDbjQt6uBgN8aXfQeIC5d2ld2s7vwrFSi-HPvc/s320/DSC_0119.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Iniciando o tempo quaresmal somos convidados a refletirmos sobre o significado de ser discípulo de Jesus de Nazaré. Não basta frequentar uma determinada religião cristã, conhecer todos os livros da Bíblia, participar de encontros e retiros espirituais. A quaresma é um convite a todo aquele que segue o Mestre de revisão do seu modo de ser discípulo segundo o modelo e exigências a partir de seus ensinamentos. Como viver a missão de ser discípulo de Jesus num mundo que parece desconhecer a realidade mais profunda da própria existência humana: ser transitório aqui na terra? Quaresma é tempo de conversão, de mudança de perspectiva e atitudes, tempo por excelência de reconstrução. Quaresma é tempo de reconhecer na nossa cruz de cada dia o caminho que nos conduz à verdadeira ressurreição, vida nova em Jesus Cristo, nosso único Salvador e Redentor. </span></div>
Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-89583629369622574752017-07-23T11:53:00.004-03:002017-07-23T11:55:52.316-03:00<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
CORRUPÇÃO: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E COMBATE<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Vivemos atualmente no Brasil um
momento de convulsão politica sem precedente na história do país, causada pela
situação de denúncias de graves crimes de corrupção praticadas pela classe
politica dirigente, que coloca em xeque a credibilidade do próprio poder
legislativo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A instabilidade
governamental ocasionada pela crise politica repercute especialmente na área
econômica, que assola não só o Brasil, mas o mundo capitalista nos últimos
anos. Diante da gravidade da situação muito tem se debatido se é possível
identificar suas causas, consequências e modos de combatê-la efetivamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A corrupção é uma grave ameaça </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ao
projeto de desenvolvimento social e econômico de qualquer país, porque não
permite que a riqueza produzida seja distribuída de maneira igualitária,
beneficiando apenas a algumas pessoas ou determinado grupo social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O termo “c</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">orrupção” vem do latim <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">corruptus</span></i>, que significa quebrado em pedaços. O verbo
corromper significa “tornar pútrido”. Para Armando Pires a corrupção “inclui o
uso de bens ou postos públicos para benefício próprio, nepotismo, evasão
fiscal, o favorecimento de certos grupos económicos, e a promiscuidade entre o
sector público e privado”</span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Somente
a partir da década de 90 é que o tema da corrupção passa a ser estudado de modo
mais sistemático, sobretudo por economistas, que começam a refletir sobre as
graves consequências a nível sócio-econômicas produzidos pelo fenômeno da
corrupção</span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">. Segundo Luís Felipe Velloso de Sá, economista e
membro fundador da ONG Transparência Capixaba, “as consequências da corrupção
ultrapassam os limites da moral e da ética e atingem, perversamente, a vida de
seres humanos. Acreditem a corrupção mata!”</span><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #111111; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #111111; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></a></span></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Segundo Eduardo de Freitas:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A
corrupção pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para
conseguir obter vantagens e fazer uso do dinheiro público para o seu próprio
interesse, de um integrante da família ou amigo<a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>.</span><span style="font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 13.0pt;"><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não existe um fator determinante
político, social ou econômico que condicione a existência do fenômeno da
corrupção a um determinado país, considerando seu grau de desenvolvimento
econômico ou posicionamento geográfico. Segundo os estudiosos da politica
brasileira a corrupção no governo tem sua origem e raízes profundas
sedimentadas muito antes do governo de Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma
já na década de 60, no governo golpista dos militares de 1964.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 150%;"> </span><span style="background: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Podemos classificar as corrupções em dois tipos básicos: corrupção
ativa e corrupção passiva. Por </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="color: black;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_ativa" title="Corrupção ativa"><span style="background: white;">corrupção ativa</span></a>
se denomina a ação de <span style="background: white;">oferecer vantagem indevida
a um funcionário público permutando por algum benefício.<span class="apple-converted-space"> A</span> </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_passiva" title="Corrupção passiva"><span style="background: white;">corrupção passiva</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span></span><span style="background: white;">só pode ser praticada por um funcionário público. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Diante da propagação da corrupção em
grande escala, generalizada, abrangendo vários setores da sociedade surgiu o
conceito de <span style="background: white;">"corrupção sistêmica". A
corrupção sistêmica torna a corrupção e sua prática rotineira e normal,
sobretudo nas instituições governamentais e grandes empresas. Ela se torna,
portanto, parte efetiva do sistema. No Brasil, o caso da Operação Lava Jato é
um exemplo de corrupção sistêmica, que desvendou grandes esquemas de corrupção,
apurados pela Polícia Federal.</span> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No campo da política propriamente dita
podemos falar de corrupção política. Esse tipo de corrupção envolve diretamente
os funcionários do governo que utilizam suas competências legisladas para atingir
fins privados ilegítimos. Calil Simão afirma que a corrupção política se refere
“ao uso do poder público para proveito, promoção ou prestígio particular, ou em
benefício de um grupo ou classe, de forma que constitua violação da lei ou de
padrões de elevada conduta moral”</span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10.5pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 150%;">.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">As formas de corrupção são múltiplas. Entre essas formas
podemos elencar o<span class="apple-converted-space"> </span>suborno,<span class="apple-converted-space"> o </span>fisiologismo,<span class="apple-converted-space"> o </span>nepotismo,<span class="apple-converted-space"> o </span>peculato, o clientelismo,
a extorsão.
<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: "arial" , sans-serif;"> A<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Transpar%C3%AAncia_Internacional" title="Transparência Internacional"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Transparência
Internacional</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> </span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">publica
desde 1995 um relatório anualmente chamado de </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Percep%C3%A7%C3%B5es_de_Corrup%C3%A7%C3%A3o" title="Índice de Percepções de Corrupção"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Índice
de Percepções de Corrupção</span></a>, onde define cada país do mundo de acordo<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> com o grau de corrupção detectado entre os
funcionários públicos e os funcionários políticos. Em 2005 o Brasil ocupava a
62 posição juntamente com Belize, com valoração de 3,7. Em 2016 ocupa o 79<a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
corrupção no Brasil não é um fato novo ou recente que se tornou conhecida após
a decretação e operacionalização da Operação Lava Jato. Ela está enraizada <strong><span style="font-weight: normal;">historicamente</span></strong> na sociedade brasileira desde o início do
período da invasão portuguesa através do processo colonização e exploração das
terras dos brasis. Neste processo a população que vai configurando a nação
brasileira, na sua maioria pobre e marginalizada, permaneceu fora do usufruto
das riquezas nacionais: “A população, majoritariamente pobre sempre esteve às
margens das vontades das elites, que cobram impostos, taxas, juros, porém não
repassam em qualidade de vida para os contribuintes”</span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>. <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Sabemos que a corrupção não possui
apenas uma única causa. Thiago Xavier de Andrade ao analisar as possíveis
causas da corrupção brasileira, principalmente no âmbito da administração
pública, considerando o processo histórico-cultural brasileiro e buscando
identificar suas raízes, destaca as seguintes causas: as grandes desigualdades
sociais, sustentada pela má distribuição de renda;</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> ausência
de princípios éticos ou morais e condições materiais propícias para a
ocorrência do crime; a certeza da impunibilidade do crime; o crescimento da
máquina estatal e sua exagerada burocratização que incentiva o clientelismo e o
patrimonialismo; o domínio do executivo sobre o legislativo; a ditadura
militar; o cooporativismo nos setores administrativos; ineficiência do poder
público no combate a corrupção<a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a>.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E nos perguntamos: o que
fazer? Como combater a corrupção num pais em que esta se tornou o <i>modus vivendi</i> do ser político e administrador
dos bens públicos serem corruptos? O </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">economista
e cientista político Manoel Galdino, diretor-executivo da ONG Transparência
Brasil, diz que não existe uma fórmula pronta e eficaz para erradicar do Brasil
de modo sumário, definitivo a corrupção</span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">. Entre os estudiosos e representantes de
organizações de combate à corrupção circulam várias estratégias e atitudes
concretas que estão em andamento e outras que necessitam serem implementadas e
gerenciadas, fiscalizadas pela sociedade. Dentre as quais podemos enumerar:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- a
urgente reforma do sistema politico brasileiro;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- a refundação
dos partidos políticos, através de uma profunda revisão de seus postulados e
referenciais teóricos, de suas estruturas institucionais e financeiras;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- </span><span style="color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">diminuir o apadrinhamento político no Executivo;<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; padding: 0cm;">- buscar a
superação da “desigualdade jurídica do cidadão e do operador do Estado" (</span><span style="border: none 1.0pt; color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; padding: 0cm;">Roberto Romano, professor de ética e filosofia da
Unicamp</span><span style="border: none 1.0pt; color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; padding: 0cm;">)<a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="border: 1pt none; color: #333333; font-size: 12pt; line-height: 115%; padding: 0cm;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>.</span><span style="color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- aproximar a comunidade da fiscalização do dinheiro público;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- rever juridicamente a questão d</span><span style="color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">as </span><span style="color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">doações realizadas por pessoas físicas, considerando que desde as
disputas eleitorais de 2016, ficaram proibidas as doações empresariais (pessoas
jurídicas) para campanhas políticas de qualquer partido político, e definir o
custo das campanhas eleitorais;</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- a desvinculação
dos argumentos que tentam justificar a inutilidade de combater a corrupção,
visto que ela está enraizada na cultura do povo brasileiro e que necessitará de
muitas gerações para que possa mudar. Armando Pires salienta que não se pode
esquecer que</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> “alguns dos países menos
corruptos hoje em dia, Suécia e Singapura, já foram dos mais corruptos no
passado, Suécia até o século XVIII e Singapura até aos anos 60 do século XX”</span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- preserv</span><span style="color: #0a0a0a; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ar o sector público contra a
corrupção;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">- </span><span style="color: #0a0a0a; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">criação de unidades de anticorrupção
independentes do poder político, que sejam comprometidas especialmente em
denunciar os casos de corrupção</span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn12" name="_ftnref12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 19.5pt; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> É
importante destacar que a aplicação da </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Lei 12.850, que regulou as delações
premiadas, possibilitou nos últimos anos um número significativo de prisões
temporárias e preventivas e de flagrantes de corruptos acusados de desvio de
verbas públicas. Segundo os dados da Diretoria de Investigação e Combate ao
Crime Organizado (Dicor), da Polícia Federal, citados por </span><span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Marcelo Godoy e Daniel Bramatti, no Jornal O Estado de São Paulo,</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> assevera que “no ano
passado, dez pessoas foram presas a cada semana por agentes federais em
operações de combate ao desvio de verbas públicas”</span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn13" name="_ftnref13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O povo brasileiro não pode ficar na
atitude de mero espectador da situação de corrupção que o país vive achando que
todas aas soluções devem vir do alto, dos poderosos, de uma elite intelectual
iluminada que tem resposta para todos os problemas ou de políticos cadastrados
no rol da corrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não podemos deixar é que a premonição
profética do professor </span><span style="border: none 1.0pt; color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; padding: 0cm;">Bruno
Pinheiro Wanderley Reis, cientista político da UFMG,</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> se
torne realidade na nossa Pátria Mãe gentil: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Não é possível acabar com a
corrupção, mas sim, mantê-la em níveis mais aceitáveis. que não provoque tantos
danos ao pais. O que vemos agora são alguns empresários presos, que denunciam
políticos e, mais cedo ou mais tarde, irão para suas mansões com tornozeleiras.
Os políticos, por sua vez, seguirão no mesmo passo. Fiquem atentos ao Sérgio
Cabral e Eduardo Cunha...logo, logo, quando diminuir o furdunço, estarão de
volta. O mesmo com Dirceu. Sempre haverá algum meio de escaparem, algum motivo
"nobre" "humanista", afinal, coitados, foram apenas
"vítimas de um sistema". Roberto Jefferson que o diga!<a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftn14" name="_ftnref14" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #333333; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ANDRADE,
</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Thiago Xavier de. </span><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As possíveis causas da corrupção
brasileira</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.
Disponível em: <<a href="http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista"><span style="color: black;">http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista</span></a>
_artigos_ leitura&artigo_id=13754&revista_caderno=27>. Acesso em:
19.06.2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">BREI, Zani Andrade. <b>A
corrupção: causas, consequências e soluções para o problema.</b> Disponível em:
<file: ao="" corrup="" disciplina="" especializa="" o="" ocuments="" osta="" pdf.pdf="" sers="" uis="">. Acesso em 20.06.2017.<o:p></o:p></file:></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Corrupção no Brasil – </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Resumo Quadro Político e Social x Ética e
Moral.<b> </b>Disponível em: <</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http://not1.xpg.uol.com.br/corrupcao-no-brasil-resumo-quadro-politico-e-social-x-etica-e-moral/>.
Acesso em 21.06.2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">FREITAS, Eduardo. <b>O
que é corrupç</b>ão. Disponível em: <span style="color: #444444;">< </span><a href="http://mundoe/"><span style="color: #444444;">http://mundoe</span></a>duca
cao.bol.uol.com.br/geografia/o-que-corrupcao.htm>. Acesso em: 21.06.2017.<o:p></o:p></span></div>
<h1 style="margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></h1>
<h1 style="margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">GODOY, Marcelo; BRAMATTI, Daniel</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">. </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Prisões por corrupção
no Brasil crescem 288%. </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-weight: normal;">Disponível em: <<a href="http://politica.estadao.com.br/%20noticias/%20geral%20,desde-2013-prisoes-por-corrupcao-crescem-288,70001861023">http://politica.estadao.com.br/
noticias/ geral ,desde-2013-prisoes-por-corrupcao-crescem-288,70001861023</a><span class="MsoHyperlink">>. Acesso em: 22.07.2017.</span></span></span></h1>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PIRES,
Armando. </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como
combater a corrupção? </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Disponível
em: <</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> <a href="https://www.publico.pt/2013/12/01/economia/noticia/como-combater-a-corrupcao-1614543">https:
//www.publico.pt/2013/12/01/economia/noticia/como-combater-a-corrupcao-1614543</a>>.
Acesso em 22.06.2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">SÁ, </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Luís Filipe Vellozo de. <b>Corrupção: causas e consequências</b>. </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Disponível em: <<a href="http://praiadexangrila.com.br/corrupcao-causas-e-consequencias/">http://praiadexangrila.com.br/corrupcao-causas-e-consequencias/</a>>.
Acesso em: 22.06.2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">SIMÃO, Calil. <b>Improbidade
Administrativa</b> - Teoria e Prática. Leme: J. H. Mizuno, 2011.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">PIRES, Armando. </span><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Como combater a corrupção? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Disponível em: <</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> <a href="https://www.publico.pt/2013/12/01/economia/noticia/como-combater-a-corrupcao-1614543">https://www.publico.pt/
2013/12/01/economia/noticia/como-combater-a-corrupcao-1614543</a>>. Acesso
em 22.06.2017.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Para um estudo
aprofundado das origens do fenômeno da corrupção e de seus efeitos cf. BREI,
Zani Andrade. <b>A corrupção: causas,
consequências e soluções para o problema.</b> Disponível em:
<file: ao="" corrup="" disciplina="" o="" ocuments="" osta="" pdf.pdf="" sers="" specializa="" uis="">. Acesso em 20.06.2017. Neste estudo o autor apresenta
as explicações das causas, consequências e funções da corrupção, segundo as
três perspectivas elaboradas por Johnston para a explicar a corrupção: as
explanações personalísticas, as explanações institucionais, as explanações
sistêmicas.<o:p></o:p></file:></span></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref3" title="">[3]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref3" title=""><!--[endif]--></a></span> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">SÁ, </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Luís Filipe Vellozo de. <b>Corrupção: causas e consequências</b>. </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Disponível em: <<a href="http://%20praiadexangrila.com.br/corrupcao-causas-e-consequencias/">http://
praiadexangrila.com.br/corrupca<span style="color: black;">o-causas-e-consequ</span>encias/</a>>. Acesso em:
22.06.2017.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref4" title="">[4]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref4" title=""><!--[endif]--></a></span></span><span lang="X-NONE"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif";">FREITAS,
Eduardo. <b>O que é corrupção</b>. Disponível
em: < <a href="http://mundoeducacao/">http://mundoeducacao</a>.bol.uol. com.br/geografia/o-que-corrupcao.htm>.
Acesso em: 21.06.2017.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref5" title="">[5]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref5" title=""><!--[endif]--></a></span> <sup><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.5pt;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_pol%C3%ADtica#cite_note-1"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 9.5pt; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;">SIMÃO, Calil. <b>Improbidade Administrativa</b> - Teoria e Prática. </span><span lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 9.5pt; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;">Leme:
J. H. Mizuno, 2011, p. 35.</span></a></span></sup><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="color: black;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Frequently Asked Questions: TI
Corruption Perceptions Index (CPI 2005). Disponível em: <</span> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><a href="https://translate.google.com.br/translate?hl=it&sl=en&u=https://www.transparency.org/research/cpi/cpi_2005/0/&prev=search">https://translate.google.com.br/translate?hl=it&sl=en&u=https://www.transparency.org/research/cpi/cpi_2005/0/&prev=search</a>>.
Acesso em: 23.06.2017.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref7" title="">[7]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref7" title=""><!--[endif]--></a></span> <b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Corrupção
no Brasil – Resumo Quadro Político e Social x Ética e Moral. </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Disponível em: <</span> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><a href="http://not1.xpg.uol.com.br/corrupcao-no-brasil-resumo-quadro-politico-e-social-x-etica-e-moral/%20">http://not1.xpg.uol.com.br/corrupcao-no-brasil-resumo-quadro-politico-e-social-x-etica-e-moral/
</a>>. Acesso em 21.06.2017.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref8" title="">[8]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref8" title=""><!--[endif]--></a></span> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">ANDRADE, </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">Thiago Xavier
de. </span><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">As possíveis causas da corrupção brasileira</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">. Disponível em: <<a href="http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13754&revista_">http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13754&revista_</a>ca
derno=27>. Acesso em: 19.06.2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">FUJITA,
Gabriela. </span><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">É possível
reduzir ou acabar com a corrupção? Conheça oito receitas. </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Disponível em:
<https: e-possivel-reduzir-ou-acabar-com-a-corrupcao-conheca-oito-receitas.htm="" noticias.uol.com.br="" politica="" ultimas-noticias="">.
Acesso em: 20.06.2015.<o:p></o:p></https:></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">FUJITA,
Gabriela. </span><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">É possível
reduzir ou acabar com a corrupção? Conheça oito receitas. </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Disponível em:
<https: e-possivel-reduzir-ou-acabar-com-a-corrupcao-conheca-oito-receitas.htm="" noticias.uol.com.br="" politica="" ultimas-noticias="">.
Acesso em: 20.06. 2015.<o:p></o:p></https:></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">PIRES, Armando. </span><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Como combater a corrupção? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Disponível em: <</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> <a href="https://www.publico%20.pt/%202013/12/01/economia/noticia/como-combater-a-corrupcao-1614543">https://www.publico
.pt/ 2013/12/01/economia/noticia/como-combater-a-corrupcao-1614543</a>>.
Acesso em 22.06. 2017. Armando complementa afirmando: “O que fizeram a Suécia e
Singapura para ultrapassar uma cultura enraizada de práticas corruptas? Segundo
Jakob Svensson (Stockholm School of Economics), estes países seguiram uma
estratégia com enfoque em cinco dimensões: (1) salários, meritocracia e cultura
de excelência na função pública; (2) unidades de anticorrupção independentes do
poder político; (3) denúncia dos casos de corrupção; (4) vontade política; (5) abordagem
sistémica e integrada da problemática da corrupção”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn12">
<div class="MsoFootnoteText" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref12" name="_ftn12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="X-NONE"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">PIRES, Armando. <b>Como combater a
corrupção?</b> Disponível em: <</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">https://www.publico.pt/</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2013/12/01/economia/noticia/como-combater-a-corrupcao-</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">>. Acesso
em: 22.06.2017.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn13">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref13" name="_ftn13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[13]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> GODOY, </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">Marcelo</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">;</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">BRAMATTI, </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">Daniel</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">.</span><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Prisões por corrupção
no Brasil crescem 288%. <b>Disponível em:
<<a href="http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,desde-2013-prisoes-por-corrupcao-crescem-288,70001861023">http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,desde-2013-prisoes-por-corrupcao-crescem-288,70001861023</a><span class="MsoHyperlink">>. Acesso em: 22.07.2017.</span></b></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> “Já no primeiro ano
depois da lei [Lei 12.850/2013], em 2014, o número de prisões concedidas pela
Justiça e flagrantes nessas operações chegou a 2.798 e somou 4.122 em 2016 –
aumento de 771% em comparação com as 473 registradas em 2013”.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn14">
<div class="MsoFootnoteText" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref14" title="">[14]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/Luis%20Costa/Documents/Especializa%C3%A7%C3%A3o/6%20disciplina/TAREFA%205.doc#_ftnref14" title=""><!--[endif]--></a></span></span><span lang="X-NONE"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FUJITA, Gabriela. </span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">É possível reduzir ou acabar com a corrupção? Conheça oito receitas. </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">Disponível
em:
<https: e-possivel-reduzir-ou-acabar-com-a-corrupcao-conheca-oito-receitas.htm="" noticias.uol.com.br="" politica="" ultimas-noticias="">.
Acesso em: 20.06.</https:></span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">2015.</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-26035473205860499182013-03-21T10:58:00.005-03:002013-03-21T11:02:25.322-03:00<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><strong>UM
APELO A RECONCILIAÇÃO: A FESTA DOS RECONCILIADOS<o:p></o:p></strong></span></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Este
meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado”<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4zDL3s_w0pIYsgCgK1szAc_UdzqWXa0StQfFR0OFf8IaBPDy_n2AW4vn003r8gCrNAaGGUSHTUkdJjEQ7PGDBa0hEvo4wTj36axlgugKBWn8pyHEDNh8RPzpFGBaHLpl7x9Ll24HvTc8J/s1600/f1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="129" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4zDL3s_w0pIYsgCgK1szAc_UdzqWXa0StQfFR0OFf8IaBPDy_n2AW4vn003r8gCrNAaGGUSHTUkdJjEQ7PGDBa0hEvo4wTj36axlgugKBWn8pyHEDNh8RPzpFGBaHLpl7x9Ll24HvTc8J/s320/f1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<a href="http://www.google.com.br/imgres?q=filho+pr%C3%B3digo&um=1&hl=it&biw=1536&bih=770&tbm=isch&tbnid=HDkY1FY5-pypSM:&imgrefurl=http://janiedson.blogspot.com/&docid=zFk2bPXvBgII2M&imgurl=http://1.bp.blogspot.com/-usz3Qc_faZo/UJOrBA1z2PI/AAAAAAAAEyY/NzFowATWwyU/s1600/filho-prodigo.jpg&w=537&h=218&ei=topEUbCwO4eI9QTb5oHIDQ&zoom=1&sa=X&ved=0CKECEIQcMEQ&ved=1t:3588,r:68,s:0,i:289&iact=rc&dur=1188&page=3&tbnh=143&tbnw=338&start=53&ndsp=28&tx=188&ty=77"><span style="background: rgb(204, 204, 204); color: blue; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-no-proof: yes; text-decoration: none; text-underline: none;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span lang="PT" style="color: black; font-family: "Open Sans"; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Todos os cobradores de impostos e pecadores
se aproximavam de Jesus para o escutar. Mas os fariseus e os doutores da Lei criticavam
a Jesus, dizendo: "Esse homem acolhe pecadores, e come com eles!" Então
Jesus contou-lhes esta parábola: Jesus continuou: "Um homem tinha dois
filhos. O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, me dá a parte da herança que me
cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles.<o:p></o:p></span></div>
<span lang="PT" style="color: black; font-family: "Open Sans"; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Poucos dias depois, o filho mais novo juntou
o que era seu, e partiu para um lugar distante. E aí esbanjou tudo numa vida
desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome nessa
região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem
do lugar, que o mandou para a roça, cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a
fome com a lavagem que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. Então, caindo
em si, disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui,
morrendo de fome...<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK34OCtb4ohQ6xS5PrM8gXWrsQ6J1Gw7vd3Dfg1OeE8JfW22n0TcWLyQZNnENIlrSnQK_Zb9_TcLMsyhXZUF5lHqbHbTdAroOjNEUR2rZZeNiun4JfWpv3J3rI5nysgXvHjdB7LR7F5Qdw/s1600/f7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK34OCtb4ohQ6xS5PrM8gXWrsQ6J1Gw7vd3Dfg1OeE8JfW22n0TcWLyQZNnENIlrSnQK_Zb9_TcLMsyhXZUF5lHqbHbTdAroOjNEUR2rZZeNiun4JfWpv3J3rI5nysgXvHjdB7LR7F5Qdw/s1600/f7.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<a href="http://www.google.com.br/imgres?q=filho+pr%C3%B3digo&um=1&hl=it&biw=1536&bih=770&tbm=isch&tbnid=ZZF-fR6iaalt5M:&imgrefurl=http://www.rudecruz.com/o-filho-prodigo.html&docid=RCdaABLeLi8j1M&imgurl=http://www.rudecruz.com/imagens/sem-esperanca.jpg&w=500&h=300&ei=topEUbCwO4eI9QTb5oHIDQ&zoom=1&sa=X&ved=0CPQBEIQcMDU&ved=1t:3588,r:53,s:0,i:244&iact=rc&dur=713&page=3&tbnh=174&tbnw=290&start=53&ndsp=28&tx=114&ty=81"><span style="background: rgb(204, 204, 204); color: blue; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-no-proof: yes; text-decoration: none; text-underline: none;"></span></a> </div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span lang="PT" style="color: black; font-family: "Open Sans"; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Vou me levantar, e vou encontrar meu pai, e
dizer a ele: Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chamem
teu filho. Trata-me como um dos teus empregados'. Então se levantou, e foi ao
encontro do pai. Quando ainda estava longe, o pai o avistou, e teve compaixão,
saiu correndo, o abraçou, e o cobriu de beijos. <o:p></o:p></span></div>
<span lang="PT" style="color: black; font-family: "Open Sans"; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Então o filho disse: 'Pai, pequei contra Deus
e contra ti; já não mereço que me chamem teu filho'. Mas o pai disse aos
empregados: 'Depressa, tragam a melhor túnica para vestir meu filho. E coloquem
um anel no seu dedo e sandálias nos pés.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span lang="PT" style="color: black; font-family: "Open Sans"; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Peguem o novilho gordo e o matem. Vamos fazer
um banquete. Porque este meu filho estava morto, e tornou a viver; estava
perdido, e foi encontrado'. E começaram a festa. O filho mais velho estava na
roça. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Então chamou um dos criados, e perguntou o que
estava acontecendo. O criado respondeu: 'É seu irmão que voltou. E seu pai,
porque o recuperou são e salvo, matou o novilho gordo'. Então, o irmão ficou
com raiva, e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Mas ele
respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a
qualquer ordem tua; e nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus
amigos. Quando chegou esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas,
matas para ele o novilho gordo!' <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Então o
pai lhe disse: 'Filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span lang="PT" style="color: black; font-family: "Open Sans"; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Mas, era preciso festejar e nos alegrar,
porque esse seu irmão estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi
encontrado."<o:p></o:p></span></div>
<span lang="PT" style="color: black; font-family: "Open Sans"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><strong>UM CONVITE AO ACOLHIMENTO DO PECADOR</strong>
</span><br />
<span lang="PT" style="color: black; font-family: "Open Sans"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><br />
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O
texto do Evangelho de Lucas 15,1-3.11-32 nos propõe uma reflexão sobre a
temática da reconciliação.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A discussão do tema emerge num cenário polêmico em que
Jesus encontra-se dialogando com dois grupos aparentemente antagônicos: os
publicanos e pecadores, que buscam o Mestre para ouvir sua doutrina, e os
mestres da Lei, que se ocupam em criticar as atitudes e a pregação de Jesus.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Como gerenciar este conflito inevitável? A prática
pedagógica libertadora de Jesus perpassa a superficialidade da questão para
penetrar na consciência de seus interlocutores, levando-os a perceber o
contexto globalizante de qualquer ação humana. Ninguém pode ser julgado por uma
ação que pratica de modo isolado de todo o contexto de sua vida. Jesus deixa
claro a necessidade de se analisar outras questões e modos de ver a realidade,
que podem dificultar o acolhimento e desenvolvimento da verdadeira imagem de
Deus, que deseja ver todos os seus filhos e filhas vivendo reconciliados.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><strong>O “PECADO” DE JESUS<o:p></o:p></strong></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">As características gerais destes dois grupos se definem
em relação à pessoa de Jesus: um grupo deseja ouvir sua Palavra, e o outro a
criticá-lo e desautorizar seu ensinamento religioso.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A primeira crítica feita a Jesus pelos mestres da Lei diz
respeito a sua convivência e identificação com os pecadores:</span><span style="font-size: x-small;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span lang="PT">“Esse homem acolhe pecadores, e come com eles!”.</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Jesus não só fala para o grupo dos publicanos e
pecadores, mas convive com eles. Existe, portanto, uma convivência social,
vivencial, de Jesus com este determinado grupo de pessoas consideradas pelos
judeus como pecadores, pessoas afastadas e impossibilitadas do diálogo de fé
com Deus. A questão para os mestres da Lei é como justificar segundo os
critérios da fé judaica a possibilidade de está no meio de pecadores sem se
identificar (inclusive no pecado) com eles? Para eles a atitude de Jesus é
injustificável diante da Lei. Misturou-se contaminado do pecado ficou. <o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A estratégia adotada por Jesus evita entrar em discussão
direta com os mestres da Lei, mas propõe uma reflexão através de uma parábola,
colocando deste modo as bases para um diálogo que implique na reflexão racional
do objeto em discussão. Jesus pretende estabelecer um diálogo que não seja
estéril, um diálogo que vá além da exposição de doutrinas e concepções
religiosas. O verdadeiro diálogo que produz reconciliação é baseado em partilha
de vivências, opções e convicções.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><strong>UMA CENA DESCONCERTANTE E INTRIGANTE<o:p></o:p></strong></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A parábola lucana apresenta três personagens: o pai e
seus dois filhos.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Podemos perceber na trama da parábola a existência de três
caminhos percorridos pelo pai, pelo filho mais novo e pelo filho mais velho, que
tendem a uma única síntese e mensagem teológica: liberdade humana → escolha de
vida → consequências na vida prática das escolhas realizadas → exame de
consciência → processo de reestruturação (perdoar e ser perdoado) → experiência
da misericórdia de Deus.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O cenário da parábola é a casa do pai. A vida junto do
pai significa para os filhos a segurança, a alegria, a afetividade, viver num clima
familiar. Viver longe da casa do pai é uma escolha que implica na experiência
do pecado, do abandono, da solidão. A felicidade humana é posta nesta parábola
como uma escolha pessoal, intransferível: viver perto ou longe de Deus é um
modo de viver. Não é uma imposição de Deus aos homens.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Passemos a considerar as atitudes dos três personagens:<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">1. O
filho mais novo</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">:<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- deseja realizar novas aventuras e experiência de vida:
“Pai, dá-me a parte da herança que me cabe”.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- compreende sua vida numa dimensão puramente
materialista: deseja a herança, a segurança sugerida pela posse das coisas materiais.
Não se preocupa com as pessoas com as quais convive. Vive uma vida egocêntrica.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- rompe os laços afetivos com o pai e o irmão: “juntou o
que era seu”, afastando-se para não ter nenhuma interferência do pai no seu
novo modo de viver. Por isso, vai para longe da casa do pai. Parece não mais
querer nenhuma interferência do pai em sua vida. Sente-se capaz de caminhar
sozinho.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- seduzido pelos bens materiais esbanja tudo que possui
numa vida desenfreada, sem nenhum controle em pouco tempo. Quer aproveitar
todas as novidades e prazeres que o dinheiro possibilita.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- demonstra não possuir ainda a consciência da
transitoriedade da vida: “gastou tudo o que tinha”. Tudo passa...<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- a experiência de ir ao <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fundo do poço</i>: “começou a passar fome... caiu em si”, o leva a refletir
sobre a miséria que sua vida se tornara longe da casa do pai.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- não obstante sua debilidade moral, física e espiritual empreende
com coragem a decisão de refazer o caminho: “vou voltar para meu pai”.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- reconhece as próprias limitações como uma atitude de
pecado, de ruptura: “pai, pequei contra Deus e contra te” e busca reencontrar o
sentido da própria vida através do exercício da humildade.<o:p></o:p></span></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">2. O
filho mais velho</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">:</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- mostra-se inserido na comunidade familiar.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- assiste sem intervir a decisão do irmão mais novo em
deixar a casa paterna.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- questiona a atitude benevolente do pai que acolhe
festivamente seu irmão mais novo.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- tem dificuldade em compreender a atitude reconciliadora
do pai para com seu irmão resgatado, depois de tudo o que ele fizera com os
bens que recebera e com a própria vida: “ficou com raiva e não queria entrar”.
Fazendo uma crítica impiedosa (sem misericórdia) às atitudes do irmão sem
reconhecer a fragilidade humana.<o:p></o:p></span></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">3. O
pai</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">:<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- dispensa seu amor paterno aos seus filhos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- atende prontamente ao pedido do filho mais novo, vendo
na experiência que o filho deseja realizar uma oportunidade de amadurecimento
humano e espiritual.</span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- espera sempre o retorno do filho.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- expressa um gesto de acolhimento marcado pela compaixão
quando o filho retorna: “correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de
beijo”.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- acolhe sem restrições e questionamentos o pedido de
perdão do filho.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- se alegra e faz uma festa porque quer comunicar a todos
a imensa alegria que seu coração de pai sente com o retorno de seu filho que
estava perdido: “trazei tudo o que tem de melhor para o filho que retorna a
casa do pai paterna” (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">túnica</i>: símbolo
da vida nova; anel: símbolo do poder compartilhado entre todos os reconciliados;
sandálias: símbolo do servidor, do missionário que se dispõe a comunicar aos
irmãos as maravilhas que Deus realiza na vida dos reconciliados; novilho gordo:
símbolo do acolhimento, da partilha, da mesa farta onde todos se sentem
verdadeiramente irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai). <o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- processa uma releitura do retorno do filho como um
momento único, irrecusável na sua missão de pai: “este meu filho estava morto e
tornou a viver; estava perdido e foi encontrado”.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">- ajuda o filho mais velho a interpretar a vivência de
seu irmão mais novo sob uma nova perspectiva ajudando-o a perceber o valor da
reconciliação, da alegria do reencontro e do diálogo construtivo de novas
relações familiares: “é o teu irmão que voltou”. <o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><strong>O RECONCILIADOR NO MEIO DOS PECADORES<o:p></o:p></strong></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Podemos nos perguntar: teria Jesus com esta parábola
superado o conflito ideológico-religioso com os mestres da Lei?<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A noção teológica que Lucas delineia nesta perícope é
essencialmente uma imagem paterna que exprime misericórdia em todas as suas
atitudes. Compreender quem é Deus requer do crente a disponibilidade para
percorrer o caminho feito pelo “filho pródigo”, ou seja, mergulhar na mais
profunda miséria humana, e a partir desta situação existencial penetrar na
realidade mistérica do coração amoroso de Deus: conduzir o ser humano da morte
para a vida plena.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O homem que pretende hoje fazer uma experiência de Deus,
em primeiro lugar há que se encontrar não com a imagem de um Deus legislador,
moralista, mas com um Pai que o acolhe com misericórdia, aberto a
reconciliação, e o torna um ser misericordioso para consigo mesmo e para com os
outros.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A reconciliação exige um resgaste do que estava perdido e
do que estava morto. É um ato de acolhimento a pessoa do pecador. Jesus mostra
claramente aos mestres da Lei que sua missão, confiada pelo Pai, é aquela de
resgatar a humanidade da situação de pecado, de morte para reconduzi-la à Vida,
à casa paterna de Deus Pai. Jesus se coloca no meio dos pecadores não para se
tornar um pecador, mas para resgatar a dignidade da pessoa humana corrompida
pelo pecado.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A reconciliação com Deus exige um caminho de encontro, de
aceitação de si mesmo, um constante “cair em si mesmo”, para projetar-nos num
itinerário de permanente renovação humano-espiritual. Participar da festa dos
reconciliados é o convite que Deus faz a todos os homens e mulheres que desejam
construir e viver num mundo mais justo e mais fraterno.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">E
concluímos com o pensamento de Ananda Lopes:</span><o:p></o:p><br />
<v:shape id="Caixa_x0020_de_x0020_Texto_x0020_2" o:gfxdata="UEsDBBQABgAIAAAAIQC75UiUBQEAAB4CAAATAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbKSRvU7DMBSF
dyTewfKKEqcMCKEmHfgZgaE8wMW+SSwc27JvS/v23KTJgkoXFsu+P+c7Ol5vDoMTe0zZBl/LVVlJ
gV4HY31Xy4/tS3EvRSbwBlzwWMsjZrlprq/W22PELHjb51r2RPFBqax7HCCXIaLnThvSAMTP1KkI
+gs6VLdVdad08ISeCho1ZLN+whZ2jsTzgcsnJwldluLxNDiyagkxOquB2Knae/OLUsyEkjenmdzb
mG/YhlRnCWPnb8C898bRJGtQvEOiVxjYhtLOxs8AySiT4JuDystlVV4WPeM6tK3VaILeDZxIOSsu
ti/jidNGNZ3/J08yC1dNv9v8AAAA//8DAFBLAwQUAAYACAAAACEArTA/8cEAAAAyAQAACwAAAF9y
ZWxzLy5yZWxzhI/NCsIwEITvgu8Q9m7TehCRpr2I4FX0AdZk2wbbJGTj39ubi6AgeJtl2G9m6vYx
jeJGka13CqqiBEFOe2Ndr+B03C3WIDihMzh6RwqexNA281l9oBFTfuLBBhaZ4ljBkFLYSMl6oAm5
8IFcdjofJ0z5jL0MqC/Yk1yW5UrGTwY0X0yxNwri3lQgjs+Qk/+zfddZTVuvrxO59CNCmoj3vCwj
MfaUFOjRhrPHaN4Wv0VV5OYgm1p+LW1eAAAA//8DAFBLAwQUAAYACAAAACEAmd+r6dADAACDCQAA
HwAAAGNsaXBib2FyZC9kcmF3aW5ncy9kcmF3aW5nMS54bWy8Vsty2zYU3Xem/4DBPpZIi7akCZ1R
VCvTmTw8lvsBVyBIYgoCLAC9vMqHtKsuOln3E/wn+ZJeAJRMp04yeUy0MQGee3HuuQfXfPps10iy
4cYKrXKanAwp4YrpQqgqp7/dLJ6MKbEOVAFSK57TPbf02cXPPz2FaWWgrQUjmEHZKeS0dq6dDgaW
1bwBe6JbrvBdqU0DDpemGhQGtpi5kYN0ODwbNCAUvbhP9Qs4IGsjviKV1Ox3XsxBbcBiSsmm/Z2O
o2TfnhmmavPCtMv2ynjm7PXmyhBR5BSVU9CgRHTQvehguBx8EFXdJ9iVpvF4XZZkl9M0HSVZhrn2
2I00S9N0GPPxnSMMAafD7Gw8QQBDxHl6Ohl2AFa/+UwKVl9+OgnSjHTwoUfRtp6g2vy/5tPh+aHq
OYgdkIKTG2SqSXpUwUcRt3uukXwSum3bl9gtS5Se16AqPjNGb2sOhfWIKBfqGo8L0h1Otj7XavtK
F6gzrJ0O+b6ThMfqYdoa615w3RD/kFPDmQsnwealdZHgAeKlsVqKYiGkDAtTrebSkA3InC7Cr6vp
AUwqss3pJEuzqMlHUwzD77EUjXDcECmanI6PIJh6JS9VEVzoQMj4jNVJFZzoRfRE3W4ZGut7U+z9
zgr/osBGY83oMBwL+FBrc0vJFi97Tu0fazCcEvmrwl5NktEIYS4sRtk5WpWY/ptV/w0ohqly6iiJ
j3OHq2GoXukZNrMUnbaRh2ckrVu6veShmMDWOwBkhcOKOROCpVq2LCjfsivmovBJkqEknWp9xKx0
B6yzHfYeaVsWAKhWp1KQyuChEq2a09Y9eX6NI/EWrZrgAT4XL0s0SHQGUgYnFHH7lpfA0KZzkGJl
hKeCUOi9uRENt+Q135Jr3YCKCGY/jUBmyMbnchfv3/7pRwsW5Hf93mfYktXhDnov4J3W3rXR0HEH
h/rRyZXFmjyssqTV2PBYru0bfJaNcJR3Ole2jz73pgwCPYhYLMbzZPJoBAr6kZBFctkPwXKP5CSq
HVqTjWI4sQwkDxM5Vtav6dgrz1Sv8QIt62JLVnJtrgFjziZjP30L4e/96DQZhwUa9T47zjHctDh+
H6kuUIj7INsaosPOembsxAg9OxIIqwfcfqCNZg0You7+1uTuHTHcaaNwA526LrSf6KActyckwBBR
wi2OnXUDOMA3QGqU6u5fI8Lwh0b7SAYFYCamFRNSwN0/mPzLnOrbc9QjXJ0fKMj7t3+dPKCLfsPh
46/acVauLV+213jvo8fiMEWE/2c5+ODzI4R2n0v+G6e/vvgPAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAAIQBs
m1C51QYAAPUbAAAaAAAAY2xpcGJvYXJkL3RoZW1lL3RoZW1lMS54bWzsWU9v3EQUvyPxHUa+t9n/
zUbdVNnNbgNtSpRsi3qctWftacYea2Y26d5Qe0RCQhTEgUrcOCCgUitxKSc+SqAIitSvwJsZ2+vJ
Ok1aIqigOWTt59+8/+/NG/vylbsxQwdESMqTnle/WPMQSXwe0CTseTfHowurHpIKJwFmPCE9b06k
d2X93Xcu4zWf0XTCsQjGEYkJAkaJXMM9L1IqXVtZkT6QsbzIU5LAsykXMVZwK8KVQOBDEBCzlUat
1lmJMU28deCoNKMhg3+JkprgM7Gn2RCU4BikD6UvqPr5saDcLAj26xom53LABDrArOcB44Afjsld
5SGGpYIHPa9m/ryV9csreC1bxNQJa0vrRuYvW5ctCPYbRqYIJ4XQ+qjVvbRZ8DcAppZxw+FwMKwX
/AwA+z6Ya3Up82yNVuv9nGcJZC+XeQ9q7VrLxZf4N5d07vb7/XY308UyNSB72VrCr9Y6rY2Ggzcg
i28v4Vv9jcGg4+ANyOI7S/jRpW6n5eINKGI02V9C64CORhn3AjLlbKsSvgrw1VoGX6AgG4oU0yKm
PFEvTbgY3+FiBCiNZljRBKl5SqbYh+wc4HgiKNZS8BrBpSeW5MslkhaIdFKnque9n+LEK0FePP3u
xdPH6Ojek6N7Px7dv3907wfLyFm1hZOwvOr5N5/++fAj9Mfjr58/+LwaL8v4X7//+JefPqsGQg0t
zHv2xaPfnjx69uUnv3/7oAK+IfCkDB/TmEh0gxyiXR6DYcYrruZkIl5txTjCtLxiIwklTrCWUsF/
qCIHfWOOWRYdR48+cT14S0APqQJend1xFN6LxEzRCsnXotgBbnPO+lxUeuGallVy83iWhNXCxayM
28X4oEr2ACdOfIezFDponpaO4YOIOGruMJwoHJKEKKSf8X1CKqy7Tanj123qCy75VKHbFPUxrXTJ
mE6cbFos2qIxxGVeZTPE2/HN9i3U56zK6k1y4CKhKjCrUH5MmOPGq3imcFzFcoxjVnb4dayiKiX3
5sIv44ZSQaRDwjgaBkTKqjUfCLC3FPRrGNpWZdi32Tx2kULR/Sqe1zHnZeQm3x9EOE6rsHs0icrY
9+Q+pChGO1xVwbe5WyH6HuKAkxPDfYsSJ9ynd4ObNHRUWiSIfjITOpbQr50OHNPkZe2YUejHNgfO
rx1DA3z21cOKzHpTG/EG7ElVlbB1rP2ehDvedAdcBPTN77mbeJbsEEjz5Y3nbct923K9/3zLPame
z9poF70V2q6eG+xkbObk+OVj8pQytqfmjFyXZlKWsFkEIyDqxeZgSIqzUxrBZdbcHVwosFmDBFcf
UhXtRTiFKbvuaSahzFiHEqVcwhHPkCt5azxM6soeENv66GCbgsRqmweW3NTk/IRQsDFbTmjOormg
pmZwVmHNSxlTMPt1hNW1UmeWVjeqmX7nSCtMhkAumwbEwpswhSCYXcDLHTiaa9FwOsGMBNrvdgPO
w2KicJ4hkhEOSBYjbfdyjOomSHmumBcDkDsVMdLHvVO8VpLW1Wz/hrSzBKksrnWCuDx6fydKeQYv
oqSL91g5sqRcnCxBhz2v2260PeTjtOdN4WALl3EKUZd68MMshJdDvhI27U8tZlPli2h2c8PcIqjD
Cwvr9yWDnT6QCqk2sYxsaphHWQqwREuy+jfa4NbzMsBm+mto0VyFZPjXtAA/uqEl0ynxVTnYJYr2
nb3NWimfKSL2ouAQTdhM7GIIv05VsCegEt5PmI6gb+CNmva2eeQ256zoyu+xDM7SMUsjnLVbXaJ5
JVu4qeNCB3NXUg9sq9TdGPfqppiSPydTymn8PzNF7yfwuqAZ6Aj48I5WYKTrtedxoSIOXSiNqD8S
MD2Y3gHZAm9l4TEkFbxQNr+CHOhfW3OWhylrOPWpXRoiQWE/UpEgZAfaksm+U5jVs73LsmQZI5NR
JXVlatWekAPCxroHdvTe7qEIUt10k6wNGNzx/HPvswqahHrIKdeb00OKvdfWwD89+dhiBqPcPmwG
mtz/hYoVu6pdb5bne2/ZEP1gMWa18qoAYaWtoJuV/Wuq8Ipbre1YSxY32rlyEMVli4FYDEQpvPRB
+h/sf1T4jJg01hvqmO9Cb0XwyUEzg7SBrL5gBw+kG6QlTmBwskSbTJqVdW02Ommv5Zv1OU+6hdxj
ztaanSXer+jsYjhzxTm1eJ7Ozjzs+NrSTnQ1RPZ4iQJpmp9mTGCqPkJt4xRNwnrPg29AEOi7cAVf
kTygNTStoWlwBZ+GYFiy33N6XnaRU+C5pRSYZk5p5phWTmnllHZOgeEs+3KSUzrQqfTHDvjipn88
lH/XgAku+w6SN1XnS936XwAAAP//AwBQSwMEFAAGAAgAAAAhAJxmRkG7AAAAJAEAACoAAABjbGlw
Ym9hcmQvZHJhd2luZ3MvX3JlbHMvZHJhd2luZzEueG1sLnJlbHOEj80KwjAQhO+C7xD2btJ6EJEm
vYjQq9QHCMk2LTY/JFHs2xvoRUHwsjCz7DezTfuyM3liTJN3HGpaAUGnvJ6c4XDrL7sjkJSl03L2
DjksmKAV201zxVnmcpTGKSRSKC5xGHMOJ8aSGtHKRH1AVzaDj1bmIqNhQaq7NMj2VXVg8ZMB4otJ
Os0hdroG0i+hJP9n+2GYFJ69elh0+UcEy6UXFqCMBjMHSldnnTUtXYGJhn39Jt4AAAD//wMAUEsB
Ai0AFAAGAAgAAAAhALvlSJQFAQAAHgIAABMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFtDb250ZW50X1R5cGVz
XS54bWxQSwECLQAUAAYACAAAACEArTA/8cEAAAAyAQAACwAAAAAAAAAAAAAAAAA2AQAAX3JlbHMv
LnJlbHNQSwECLQAUAAYACAAAACEAmd+r6dADAACDCQAAHwAAAAAAAAAAAAAAAAAgAgAAY2xpcGJv
YXJkL2RyYXdpbmdzL2RyYXdpbmcxLnhtbFBLAQItABQABgAIAAAAIQBsm1C51QYAAPUbAAAaAAAA
AAAAAAAAAAAAAC0GAABjbGlwYm9hcmQvdGhlbWUvdGhlbWUxLnhtbFBLAQItABQABgAIAAAAIQCc
ZkZBuwAAACQBAAAqAAAAAAAAAAAAAAAAADoNAABjbGlwYm9hcmQvZHJhd2luZ3MvX3JlbHMvZHJh
d2luZzEueG1sLnJlbHNQSwUGAAAAAAUABQBnAQAAPQ4AAAAA
" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 57pt; margin-left: 91.45pt; margin-top: 2.25pt; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: margin; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: margin; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; v-text-anchor: top; visibility: visible; width: 240.7pt; z-index: 251666432;" type="#_x0000_t202"><span style="font-family: Calibri;">
<v:textbox>
</v:textbox></span></v:shape><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%px;">
<tbody>
<tr>
<td style="background-color: transparent; border: rgb(0, 0, 0);"><div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri;"><em><span style="color: blue;">“<span style="mso-effects-shadow-align: none; mso-effects-shadow-alpha: 65.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 5400000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.4pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 5.5pt; mso-effects-shadow-pctsx: 0%; mso-effects-shadow-pctsy: 0%; mso-style-textfill-fill-gradientfill-shade-linearshade-angle: 5400000; mso-style-textfill-fill-gradientfill-shade-linearshade-fscaled: no; mso-style-textfill-fill-gradientfill-shadetype: linear; mso-style-textfill-fill-gradientfill-stoplist: "0 #A54200 9 100000 shade=20000 satm=200000,78000 #FF8C19 9 100000 tint=90000 shade=89000 satm=220000,100000 #FFF1E9 9 100000 tint=12000 satm=255000"; mso-style-textfill-type: gradient; mso-style-textoutline-outlinestyle-align: center; mso-style-textoutline-outlinestyle-compound: simple; mso-style-textoutline-outlinestyle-dash: solid; mso-style-textoutline-outlinestyle-dpiwidth: .075pt; mso-style-textoutline-outlinestyle-join: round; mso-style-textoutline-outlinestyle-linecap: flat; mso-style-textoutline-outlinestyle-pctmiterlimit: 0%; mso-style-textoutline-type: none;">Amar não é retornar a tudo de antes. Amar é fazer uma nova história de
amor a cada reconciliação</span>”.<o:p></o:p></span></em></span></div>
</div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-3756512261988830342011-08-02T21:33:00.000-03:002011-08-02T21:33:49.778-03:00A ESPERA DE UM MILAGRE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrlz1QbM8HeDSKKOQ5ohCPF_X562SH6XmYPt-w0lHwwPkB-5g1QP83e_AYpoJQz5EDrZqGCpaFD9V9fLh9T2-akz9IjBj8Lrfxl7creC160EWVRVjTksyNrQUbXCq6oHLzDHbbx0MdqjF8/s1600/sector105696.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrlz1QbM8HeDSKKOQ5ohCPF_X562SH6XmYPt-w0lHwwPkB-5g1QP83e_AYpoJQz5EDrZqGCpaFD9V9fLh9T2-akz9IjBj8Lrfxl7creC160EWVRVjTksyNrQUbXCq6oHLzDHbbx0MdqjF8/s320/sector105696.jpg" t$="true" width="320" /></a></div><br />
Podemos viver uma etapa da vida a espera de um milagre ou um grande milagre, que poderá transformará radicalmente nossa existência. Vamos percebendo aos poucos com o passar do tempo, com um certo desespero, que o milagre talvez não venha a acontecer, e que não temos o controle do tempo que passa rápido demais. O mal que nos cerceia parece ser mais forte do que todos os nossos desejos de libertação e superação. E nos vemos atraídos e seduzidos por um poder satânico, que não conseguimos decifrar seu poder dominador sobre nossa vida. E cada dia que passa vai paulatinamente minando todas as esperanças e esforços de ver realizado o tão desejado milagre. <br />
<br />
UMA LONGA ESPERA<br />
<br />
A espera é longa, adentra dias e dias, sem nenhuma esperança da chegada do escolhido. O tempo avança e parece destruir toda semente plantada para ser replantada e perpetuar a espécie. De vez em quando retorna o pensamento, e uma voz sussurra ao coração: “Espera mais um pouco. Ele está chegando”. Mas é apenas uma voz que percebo a distância quilométrica de sua ressonância. Não passa apenas de uma voz. Não pode trazer nenhuma certeza, nenhum alivio que possa fortalecer a alma e revigorar as forças. <br />
<br />
Talvez a maior tragédia que se aproxima é a sensação de impotência de desejar repassar o conhecimento e a proximidade da morte chegando e não se poder reverter nem uma vírgula do destino traçado. A espera de um milagre é na verdade a espera da compreensão do próprio mistério da vida, que não repousa no esperado, mas em mim mesmo. Talvez não tenha nada pra deixar para os outros e nem pra mim mesmo. <br />
<br />
A espera de um milagre se parece com um porto construído numa ilha desconhecida que aguarda ansiosamente pelo desembarque de algum navio. É como um sonho que se insiste em sonhar acordado, mesmo percebendo a impossibilidade de tudo que estamos imaginando e desejando de olhos abertos. A espera de um milagre é o ato de reconhecimento de nossa suprema impotência diante de nós mesmos. <br />
<br />
A VIDA NÃO ESPERA<br />
<br />
Existem pessoas que passam a vida inteira esperando por este momento. E concluem a sua existência sem verem realizado o milagre. E podemos nos perguntar: de quem depende a realização do milagre? Depende do mérito de uma vida exemplar? Do esforço de perfeição? De uma recompensa divina? É verdade que existem forças misteriosas que atuam na realização dele. Não sabemos de onde vem e nem para onde vai. Desconhecemos o momento em que vão agir sobre nós e os outros. <br />
<br />
A GRATUIDADE DA ESPERA<br />
<br />
Parece que o milagre começa a acontecer no momento em que começo a perceber a gratuidade de cada momento que me é concedido para viver com todas as suas possibilidades de crescimento, e correspondo a esse movimento interior com uma decidia e irrevogável abertura de espírito. Nada se impõe e tudo pode ser transformado de dentro para fora e de fora para dentro.<br />
<br />
O milagre quer atender as expectativas de quem deseja vê-lo realizado e em quem vai acontecer. No profundo do desejo está a realidade da mudança: mudança de vida, mudança de modo de pensar e agir, mudança no modo de ser e de se colocar diante da própria vida. O milagre é dinâmico e processual. Às vezes somos tentados a penar que ele acontece todo e de uma vez. Existem etapas de avanços e recuos, de certezas e incertezas, de vida e de morte. <br />
<br />
O vigilante ficou a noite toda esperando o visitante indesejado. Ele não veio. Contudo, os olhos embriagados pelo sono da longa e cansativa espera, se conformam com a ausência que não se torna presença. A atenção é redobrada em qualquer movimento que possa sinalizar uma presença. É a expectativa do milagre. Nesta longa espera vigilante o milagre já está acontecendo. <br />
<br />
O MILAGRE DA FÉ<br />
<br />
E a fé onde entra neste milagre? É a última esperança de que alguma coisa possa mudar. Quando já estão esgotadas todas as outras possibilidades o ultimo olhar se prospecta na direção do infinito. Essa atitude chamamos de fé. Ela ajuda a colocar os pés no chão. Não importa se neste chão corre sangue untado de dores e sofrimentos. É o chão da vida, da realidade dura e crua de cada dia. É o chão da fé que nutre de coragem, de perseverança os passos cambaleantes, incertos. “Não é fácil dispensar o chão em que se pisa”, para poder se ficar forte e vencer as batalhas, e vencer uma batalha de cada vez.<br />
<br />
Os caminhos de Deus são difíceis de serem aceitos quando estamos seduzidos, enfeitiçados pelo mal, pelos prazeres que o mundo oferece. A escolha é nossa: ao escolher o mal parece que escolhemos a melhor parte, a verdadeira felicidade, mas na verdade ficamos iludidos pelas aparências. O mal planta e colhe o mal. Afastar-se do plano de Deus implica numa escolha que em alguns casos é difícil de retornar depois. No ato da nossa liberdade repousa a possibilidade de ser livres ou danificar pra sempre a nossa vida. <br />
<br />
Os sonhos terminam onde começamos a dizer para nós mesmos que preferimos o nosso egoísmo, que não estamos dispostos a mudar radicalmente nosso modo de viver a própria vida. Os sonhos são uma possibilidade de abertura em direção do futuro, que se constrói somente no momento presente. <br />
<br />
Existe um olhar sobre nós mesmos que reflete o olhar que temos sobre os outros. A perspectiva de onde podemos partir – o que eu gostaria ou poderia ser – indica para onde podemos nos projetar e nos abrirmos ao verdadeiro milagre da fé: encontrar-se em Deus e se auto-encontrar Nele.<br />
<br />
Tu podes mudar, não o mundo, mas a ti mesmo. É necessário descobrir o caminho para chegar ao mais profundo de si mesmo. É preciso deixar o único milagre acontecer.<br />
<br />
A maior força que trazes não está nos teus músculos, mas no profundo de tua alma: a força do amor, a força do bem, a força do verdadeiro milagre.Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-79950604563173169942011-07-04T21:56:00.001-03:002011-07-04T21:58:03.114-03:00A PROVAÇÃO DE JESUS, (Lc 4, 1-13)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwXKB36l8jB9XWZF6OF05OPvhUzDWWOtsJ1AZ8p9ppIDa-_bBueU7XFhn9ZwSgDcMnO1kzrfozlUrqxDMqbzgU6l0BlP3-r_Dp1kTKVPJoBt0NDmMyZwbnId-H_qWyug44r9dgoeKm37o/s1600/jesus02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwXKB36l8jB9XWZF6OF05OPvhUzDWWOtsJ1AZ8p9ppIDa-_bBueU7XFhn9ZwSgDcMnO1kzrfozlUrqxDMqbzgU6l0BlP3-r_Dp1kTKVPJoBt0NDmMyZwbnId-H_qWyug44r9dgoeKm37o/s320/jesus02.jpg" width="320" /></a></div><br />
Jesus, cheio do Espírito Santo, afastou-se do Jordão e deixou-se levar pelo espírito ao deserto, durante quarenta dias, enquanto o Diabo, o punha à prova. Nesse tempo não comeu nada, e no fim sentiu fome. O Diabo lhe disse: Se és o Filho de Deus, diz a essa pedra que se transforme em pão. Replicou-lhe Jesus: Está escrito que o homem não vive somente de pão. Depois o levou a uma altura e lhe mostrou num instante todos os reinos do mundo. O Diabo lhe disse: Eu te darei todo esse poder e sua glória, porque o deram a mim, e o dou a quem quero. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu. Replicou-lhe Jesus: Está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e somente a ele prestarás culto. Então o conduziu a Jerusalém, colocou-o no beiral do templo e lhe disse: Se és o Filho de Deus, lança-te para baixo, pois está escrito que deu ordens a seus anjos para que te guardem e te levarão em suas palmas, para que teu pé não tropece na pedra. Replicou-lhe Jesus: Está dito que não porás à prova o Senhor teu Deus. Concluída a prova, o Diabo afastou-se dele até outra ocasião. <br />
<br />
* Jesus está cheio do Espírito de Deus que conduz cada decisão de sua vida. Nós podemos está cheios do nosso próprio espírito, e procurando nos guiar pelos nossos próprios pensamentos e ações sem nada questionar e tudo aceitar. O desafio para o cristão do mundo de hoje é ser capaz de deixar-se guiar pelo Espírito. O Espírito conduz às experiências novas e inesperadas. Conduz sem oferecer garantias e seguranças. Transporta de uma situação existencial para outra situação, muitas vezes oposta. O Espírito desinstala o cristão de suas comodidades e provoca uma constante conversão espiritual rumo ao deserto, em direção ao essencial da vida humana – a vida segundo o Espírito. <br />
<br />
* A ida ao deserto é uma experiência de procura, de encontro pessoal e solitário com o Pai. É uma solidão-encontro procurada pelo coração sedento do amor, do aconchego, da orientação do Pai. Mas também é o lugar da tentação, da provação, do amadurecimento da fé. Ir ao deserto significa colocar-se a caminho, iniciar um itinerário de desapego de si mesmo e de confiança total em Deus. No deserto a tentação cumpre a tarefa de purificar o nosso espírito, as nossas intenções, os nossos projetos humanos para que se tornem projetos de Deus.<br />
<br />
* Jesus nada come e sente fome. O que alimenta a nossa vida? O que nos sacia? Temos fome de Deus, da sua Palavra, do seu amor? A tentação do ter, da posse dos bens materiais e das pessoas pode criar a falta convicção de que podemos tudo: “Se és Filho de Deus transforma\ essa pedra em pão”. O dinheiro parece ter o poder de realizar o impossível. “O Diabo lhe disse: Eu te darei todo esse poder e sua glória”. Muitos acreditam que quem tem dinheiro tem poder para resolver todos os problemas, curar todos os males e ser plenamente feliz. Entretanto, a realidade dos fatos mostra que essa tentação humana pode criar no coração humano a falsa ilusão que adorando o deus do ter encontrará a felicidade, a paz, a justiça e o amor. “Se te prostrares diante de mim, tudo será teu”.<br />
<br />
* “Adorarás o Senhor teu Deus, e somente a ele prestarás culto”. Será que existe alguma coisa em comum entre os falsos adoradores e os verdadeiros adoradores de Deus? O que significa adorar a Deus? O problema não está na coisa em si que pode ser adorada, mas no modo como o crente se relaciona com essas as coisas. Essas coisas e pessoas estão ocupando o lugar de Deus na minha vida? A quem ou a que coisa eu me curvo todos os dias: ao dinheiro? a fama? aos objetos de estimação? à vontade em um amigo? aos vícios e pecados? <br />
<br />
A provação de Jesus é um estímulo para sua ação missionária na medida em que se torna também o nosso itinerário de provação, de purificação, de santidade. Não é finalizada em si mesma. A provação do discípulo de Jesus prova o cristão e o conduz para uma ação transformadora da sua vida, da comunidade eclesial e do mundo em que vive.Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-40669661600681550292011-07-04T21:41:00.000-03:002011-07-04T21:41:53.689-03:00TEMPO DE DESERTO E RENO-AÇÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2AsPwphBofHDPkhZghEdPbqNEFjic6JohnSXcDV577HPvCYoLm2iFFAbAyUCw7D_rC-mvjNq1tN_xbCXUTTyb5-fVhRo03_4N_Q0AUsgAp7z5WSgWbTkcIhhFDM_ts6e1riCQIYHTO7a4/s1600/IMG0445A.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2AsPwphBofHDPkhZghEdPbqNEFjic6JohnSXcDV577HPvCYoLm2iFFAbAyUCw7D_rC-mvjNq1tN_xbCXUTTyb5-fVhRo03_4N_Q0AUsgAp7z5WSgWbTkcIhhFDM_ts6e1riCQIYHTO7a4/s1600/IMG0445A.jpg" /></a></div><br />
O <strong>Retiro Espiritual</strong> é um tempo privilegiado de oração, um tempo de graça que Deus nos concede para realizarmos uma experiência de renovação espiritual. <br />
<br />
<br />
O Retiro Espiritual exige do retirante uma atitude de estar disposto a fazer um caminho de conversão e redirecionar a caminhada. Quando alguém se dispõe a fazer o Retiro não deve está atrás de novidades, de experiências exotéricas. O Retiro é um tempo de escuta, de silêncio que a maioria das pessoas não estão acostumadas a fazer. Parece que vivemos na geração dos filhos do barulho. Mas o silêncio é essencial para poder ouvir a voz de Deus; “Fala Senhor teu servo escuta!”. Por isso é necessário fazer calar as vozes dentro de nós: as vozes descontroladas do nosso “eu”. <br />
<br />
Tema: <strong>Lc 4,1-13</strong><br />
<br />
A experiência de Jesus no deserto: lugar das tentações, escolhas e purificação.<br />
<br />
Jesus é conduzido ao deserto pelo Espírito (experiência espiritual).<br />
<br />
Jesus é tentado pelo diabo durante 40 dias.<br />
<br />
O jejum e a fome.<br />
<br />
A tentação do poder: “Se tu és o Filho de Deus manda que esta pedra se torne pão.”<br />
<br />
- tempo de revisão de vida: olhar com profundidade sobre a própria realidade pessoal para converter-se.<br />
<br />
Qual é a minha realidade pessoal: quem sou eu? O que busco? Minhas certezas? Minhas frustrações?<br />
<br />
- tempo de escuta da Palavra de Deus: silêncio para deixar Deus falar. A Palavra questiona o nosso modo de ser e de viver.<br />
<br />
- tempo de crescimento espiritual: conhecer meu caminho espiritual: em que deve crescer? O que me falta para amar e servir os meus irmãos? O que devo fazer para crescer no espírito de oração? Qual o tempo que devo dedicar a oração pessoal na minha vida?<br />
<br />
- tempo de deixar-se guiar pelo Mestre da oração: Jesus de Nazaré.<br />
<br />
Ele quer nos ensinar a amar de verdade. Amor a Deus e aos irmãos. <br />
<br />
Tema: <strong>Mc 1,21-28</strong><br />
<br />
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, e, no sábado, ele foi ensinar na sinagoga. As pessoas que o escutavam ficaram muito admiradas com a sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a autoridade dele mesmo e não como os mestres da Lei. Então chegou ali um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem gritou: O que quer de nós, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou! Então Jesus ordenou ao espírito mau: — Cale a boca e saia desse homem! Aí o espírito sacudiu o homem com violência e, dando um grito, saiu dele. Todos ficaram espantados e diziam uns para os outros: — Que quer dizer isso? É um novo ensinamento dado com autoridade. Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem. E a fama de Jesus se espalhou depressa por toda a região da Galiléia.<br />
<br />
* Jesus estar com seus discípulos. Caminha e convive com eles. Dedica-se ao ensinamento. <br />
<br />
* As pessoas estão dispostas a ouvi-lo. E nós estamos dispostos a ouvir quem? Por que ou pelo que nos deixamos guiar?<br />
<br />
* Jesus não seleciona as pessoas para se aproximarem dele. Todos podem chegar perto dele.<br />
<br />
* A presença do homem dominado pelo espírito mau. Quantos espíritos maus habitam dentro de nós?<br />
<br />
* O espírito mau se confronta com a pessoa de Jesus. Diante dele o homem se questiona sobre si mesmo: o que queres de mim? <br />
<br />
* A presença de Jesus incomoda, questionar porque ele conhece o mais profundo dos nossos sonhos e desejos. Ele sabe o que se passa com a nossa vida. Ele conhece os demônios que podem estar nos dominando. Ele é o Santo de Deus capaz de liberta o homem dos seus demônios e reconstruir a sua vida plenamente. <br />
<br />
* O espírito mau pretende questionar a ação de Jesus: “você veio para nos destruir?”. Quando Jesus nos aponta os nossos demônios estamos dispostos a deixar que Jesus os destrua? Quem é mais forte para nós: a força libertadora de Jesus ou a escravidão dos demônios? <br />
<br />
* Quando optamos por Jesus ele nos liberta: Cale a boca e sai desse homem!<br />
<br />
* O caminho da libertação: <br />
<br />
- momento de profunda crise: “o espírito sacudiu o homem com violência”. Tudo é questionado e revisto: nossas convicções, nossa fé, nosso modo de pensar e agir, nossas decisões. A nossa casa desmorona e devemos começar a reconstruí-la pedra sob pedra. <br />
<br />
- quem sou eu e o que sou chamado a ser seguindo Jesus? Onde ficam as minhas verdades e certezas? São as mesmas de Jesus: Ele é “o caminho, a verdade e a vida”.<br />
<br />
Tema: <strong>Mc 8, 34-38 </strong><br />
<br />
Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de sua alma? Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.<br />
<br />
* Jesus faz um convite à nossa liberdade: “se alguém quer vir após mim”. Ser discípulo de Jesus é colocar-se a caminho, percorrendo etapas de crescimento, vencendo os obstáculos do caminho, tendo um objetivo a alcançar na vida.<br />
<br />
* O que significa negar a si mesmo? Prevalência do nosso “eu”, dos nossos projetos, da vida vivida para si mesmo<br />
<br />
* Tomar a cruz de cada dia significa assumir todos os imprevistos, acontecimentos, sofrimentos, sacrifícios inerentes a existência humana como caminho de salvação e participação na cruz de Cristo. <br />
<br />
* Seguir o Mestre é um desafio muito grande num mundo em que cada pessoa segue o seu próprio modo de pensar e agir. Colocar-se aos pés de Jesus para ouvir os seus ensinamentos.<br />
<br />
* O que significa salvar e perder a vida? <br />
<br />
* Perder a vida por causa de Jesus e do seu Evangelho.<br />
<br />
* O dilema: ganhar o mundo inteiro e perder a alma?<br />
<br />
Tema: <strong>Lc 5, 12-16</strong><br />
<br />
Certa vez Jesus estava numa cidade onde havia um homem que tinha o corpo todo coberto de lepra. Quando viu Jesus, o leproso se ajoelhou diante dele, encostou o rosto no chão e pediu: - Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser! Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: - Sim! Eu quero. Você está curado. No mesmo instante a lepra desapareceu. Então Jesus lhe deu esta ordem: - Escute! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou. Mas as notícias a respeito de Jesus se espalhavam ainda mais, e muita gente vinha para ouvi-lo e para ser curada das suas doenças. Porém Jesus ia para lugares desertos e orava.<br />
<br />
* O nosso corpo está cheio de que tipo de lepra? O que está nos consumindo por dentro e por fora?<br />
<br />
* As pessoas com que convivemos vêem por fora. Jesus ver o nosso interior. <br />
<br />
* A atitude de humildade diante de Jesus: cair aos seus pés, rosto no chão.<br />
<br />
* Jesus vem ao nosso encontro: estende a mão para curar.<br />
<br />
* A vontade de Jesus e a nossa vontade.<br />
<br />
* É necessário vir ao seu encontro para ouvi-lo.<br />
<br />
* Jesus procurava lugares desertos e orava.<br />
<br />
* O que podemos encontrar nos lugares desertos e como Jesus orava?<br />
<br />
* A oração de Jesus é um diálogo com o Pai. Relata os acontecimentos da vida, do que ocorreu durante o dia (dificuldades, superações, projetos).<br />
<br />
- Os mandamentos: caminho de purificação e renovação de vida.<br />
<br />
- A dinâmica da Lei de Deus para a construção da comunidade: a obediência a Deus e ao seu projeto (a experiência do povo na escravidão do Egito). <br />
<br />
- O primeiro e o maior dos mandamentos: <em><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">amar a Deus e aos irmãos.</span></em>Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5915106849978430648.post-69137423245403745062010-06-20T22:09:00.001-03:002010-06-20T22:11:46.806-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9AmPbM8NPOaoVjMLHnY0HgZU7A8Unz3DkAX4G3ZxsLs75zjPfN-D6Xax7g8v7bQBJDZkyy1AIjxBewIXrOSe-h04AZzBZfX3g6TEFvJKdhZ4_F_O0GncAhrSLiQ2uYviacjhaecLx7TcV/s1600/sector902008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9AmPbM8NPOaoVjMLHnY0HgZU7A8Unz3DkAX4G3ZxsLs75zjPfN-D6Xax7g8v7bQBJDZkyy1AIjxBewIXrOSe-h04AZzBZfX3g6TEFvJKdhZ4_F_O0GncAhrSLiQ2uYviacjhaecLx7TcV/s320/sector902008.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A IDENTIDADE HUMANO-DIVINA DO MESTRE</div><br />
<br />
<strong><em>Y sucedió que mientras él estaba orando a solas, se hallaban con él los discípulos y él les preguntó: «¿Quién dice la gente que soy yo?»</em></strong><br />
<br />
Jesus anunciando a mensagem do Reino de Deus sente uma necessidade constante de dialogar com o Pai. Por isso, recolhe-se num lugar retirado, silencioso, para fazer esta experiência de intimidade, de diálogo amoroso com o Pai. <br />
<br />
Este encontro narrado por Lucas tem uma peculiaridade: Jesus faz uma catequese orante. Ele deseja que seus discípulos percebam o nexo indissolúvel existente entre a sua pessoa e a mensagem que anuncia. Um outro ensinamento que deseja passar aos seus discípulos é que não existe o discípulo separado, ausente da vida do Mestre: aquilo que é importante para Ele, deve ser também importante para seus seguidores. <br />
<br />
Através da pergunta que Jesus faz aos discípulos: “Que dizem o povo que eu sou?”, pretende averiguar a consciência que eles possuem da sua verdadeira identidade depois de um determinado tempo de convivência com Ele. A metodologia adotada por Jesus é aquela do confronto: vejamos o que o povo diz para ver se tem alguma relação com a experiência que estão fazendo individualmente e como grupo, ou seja, Jesus quer saber se os seus discípulos mais íntimos estão sendo capazes de ir além dos sinais que realiza e perceber a sua verdadeira identidade de Filho de Deus, salvador da humanidade.<br />
<br />
<strong><em>Ellos respondieron: «Unos, que Juan el Bautista; otros, que Elías; otros, que un profeta de los antiguos había resucitado.»</em></strong><br />
<br />
É interessante observar que a resposta é coletiva. O verdadeiro evangelizador consegue perceber e ajudar a comunidade a purificar o conhecimento da verdadeira identidade de Jesus Cristo. Vivemos hoje essa dificuldade de compreender a missão e a pessoa de Jesus Cristo. A infinidade de religiões e seitas que baseiam seus ensinamentos no Evangelho de Cristo apresenta para os seus seguidores uma imagem de Cristo que procura atender mais aos interesses das igrejas e grupos religiosos do que<br />
<br />
Certamente Jesus fica desapontado com a resposta. Parece que o povo não consegue desvinculá-Lo das tradições religiosas judaicas, dos ditames da Antiga Lei. O povo olha para Jesus com os olhos no passado comparando sua missão e pessoa com outros líderes significativos da história da salvação judaica. <br />
<br />
Jesus não se sente incomodado ao ser comparado com estes personagens bíblicos, mas deseja que seus discípulos estejam com o coração aberto para acolher a nova revelação, o tempo presente no qual Deus está operando a salvação da humanidade.<br />
<br />
<strong><em>Les dijo: «Y vosotros, ¿quién decís que soy yo?» Pedro le contestó: «El Cristo de Dios.»</em></strong><br />
<br />
A pergunta de Jesus obriga os discípulos a repensarem a própria identidade religiosa: “Será que vocês estão pensando iguais a eles?” Em outras palavras, Jesus os convida a redefinirem suas vidas: “O que é que eu significo para vocês? O que vocês esperam de mim?”. O texto nos aponta para um contexto de profissão eclesial: o discípulo de Jesus vive a sua fé na comunidade eclesial. Na boca de Pedro é consumada uma profissão de fé: “Tu és o Filho de Deus”, que sintetiza todo o esforço que Jesus fez para que o grupo perceba o aspecto fundamental da existência daquela pequena comunidade. Está com Jesus, ser seu discípulo, é descobrir na sua pessoa, nos seus gestos e palavras a sua natureza humana e divina. Ele é o Filho de Deus feito homem. <br />
<br />
<strong><em>Pero les mandó enérgicamente que no dijeran esto a nadie.</em></strong><br />
<br />
Falar deste mistério requer da comunidade uma caminhada, uma experiência com o Cristo ressuscitado. Esta verdade vivenciada no dia a dia com Jesus é uma verdade de fé. Não é uma conjectura cientifica ou postulado de teorias que necessitam de comprovação laboratorial. Cada discípulo fará o seu caminho por etapas de compromisso com o Evangelho de Cristo. A verdade do “Cristo Filho de Deus” não deve ser imposta a ninguém, mas exige todo um caminho pedagogicamente estruturado porque é um ensinamento que conduz à vida, à libertação do homem e de todo o homem.<br />
<br />
<strong><em>Dijo: «El Hijo del hombre debe sufrir mucho, y ser reprobado por los ancianos, los sumos sacerdotes y los escribas, ser matado y resucitar al tercer día.»</em></strong><br />
<br />
Jesus deseja afastar dos seus discípulos uma concepção mágica de salvação triunfalista: Ele sendo Filho de Deus tudo pode realizar através do seu poder divino. A lógica divina não percorre o mesmo itinerário da lógica humana. Para salvar a humanidade Jesus necessita ser plenamente humano: necessita sofrer, morrer como todos os seres humanos; e ao mesmo tempo, ser plenamente divino, ressuscitar e reconstruir a vida em plenitude. <br />
<br />
<strong><em>Decía a todos: «Si alguno quiere venir en pos de mí, niéguese a sí mismo, tome su cruz cada día, y sígame.</em></strong><br />
<br />
O discípulo de Jesus é anunciador desta verdade que causa escândalo e rejeição por parte dos judeus. E destes o Mestre exige quatro atitudes fundamentais: <br />
<br />
- só podemos seguir Jesus na liberdade;<br />
<br />
- devemos reconhecer que Ele é o Mestre e nós os discípulos;<br />
<br />
- a capacidade de renunciar a si mesmo para assumir incondicionalmente sua missão;<br />
<br />
- assumir a cruz de cada dia como exigência de fidelidade ao compromisso evangelizador;<br />
<br />
- e segui-Lo no seu modo de ser todo de Deus e todo dos homens. <br />
<br />
<strong><em>Porque quien quiera salvar su vida, la perderá; pero quien pierda su vida por mí, ése la salvará</em></strong><br />
<br />
<br />
* Texto da La Biblia de Jerusalén (Lucas 9,18-24)Luis de Gonzaga Costa Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/14670049311948466579noreply@blogger.com